Em 25 anos a Comunidade do Escutismo Lusófono (CEL) viu os seus membros aumentarem enquanto paralelamente crescia também o escutismo na lusofonia.t

Apesar da aspiração, e ideia, de criar uma ligação entre todos os escuteiros de língua portuguesa tenha surgido em 1994, durante o simpósio internacional em Marrocos, a assinatura e oficialização da Carta do Escutismo Lusófono apenas veio a acontecer a 6 de agosto, de 1995 durante o 18º Jamboree Mundial que teve lugar na Holanda. Em 25 anos a Comunidade do Escutismo Lusófono (CEL) viu os seus membros aumentarem enquanto paralelamente crescia também o escutismo na lusofonia.t

Curiosamente mais antiga que a própria CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a CEL é um autêntico testemunho dos laços de amizade, cooperação e orgulho entre escuteiros que falam a língua de Camões, a quinta língua mais falada no mundo com 250 milhões de falantes nativos. Aquando da sua criação, a CEL, no qual o CNE é membro-fundador, em conjunto com a União dos Escoteiros do Brasil, o Corpo Nacional de Escutas da Guiné-Bissau e a Associação de Escuteiros de São Tomé e Príncipe, foi tornado público, citando a Carta do Escutismo Lusófono, “a vontade de criarem um espaço de ocasiões de dialogo intercontinental, no âmbito do Escutismo, tendo por finalidade última contribuir para o aprofundamento das relações entre povos e países que representam”. t

Nestes 25 anos a CEL cresceu, e conta presentemente com escuteiros de 10 associações escutistas de toda a lusofonia, excepto da Guiné Equatorial, o mais recente membro da CPLP (onde ainda não existe nenhuma associação escutista). A Comunidade do Escutismo Lusófono, através de um forte apoio do CNE, foi bastante importante para o ressurgimento do escutismo nos PALOP. Um grande elo, e marco, de ligação fraternal dentro da CEL é o facto de qualquer escuteiro, de qualquer das associações que a compõem, pode procurar trabalhar, e ganhar, a insígnia da lusofonia que visa promover o conhecimento e intercâmbio cultural e escutista através da correspondência e até realização de atividades escutistas (quase sempre intercontinentais) dentro da CPLP.t

Já é comum em todas as reuniões, conferências e Jamborees existir um dia dedicado à lusofonia para os membros da CEL se juntarem e constituírem as agendas do próximo triénio, ou mesmo construírem o pavilhão da lusofonia tal como aconteceu o ano passado no Jamboree Mundial dos Estados Unidos da América.

Texto de: Centro de Documentação Escutista. Fotografia de: Arquivo Flor de Lis.

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