Realizou-se hoje, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, a comemoração do Dia Internacional do Voluntário 2022. Na 14ª edição do Troféu Português do Voluntariado, João Teixeira, dirigente do CNE, foi distinguido com o prémio Carreira.
Celebra-se hoje, dia 5 de dezembro, o Dia Internacional do Voluntário que, por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU), pretende distinguir todos os voluntários que dedicam o seu tempo às mais variadas áreas de desenvolvimento da sociedade.
Neste âmbito, a Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) comemorou este dia, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, com a Cerimónia do 14º Troféu Português do Voluntariado. Neste dia importante, este evento juntou várias associações, organizações e IPSS que existem graças ao trabalho de centenas de voluntários.
Marcaram presença nesta celebração o Presidente da CPV, Eugénio Fonseca, Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras e Miguel Fontes, Secretário de Estado do Trabalho.
O Troféu Português do Voluntariado pretende distinguir voluntários nas seguintes categorias: Geral, Jovem, Sénior, Revelação e Carreira. Nesta 14ª edição foi distinguido na Categoria Geral o Projeto Tutores de Bairro, da Cascais Ambiente; na Categoria Jovem, a Cruz Vermelha Portuguesa, delegação de Bragança; na Categoria Sénior, o Projeto Ser Mais-Valia, da Associação de Voluntariado para a Cidadania e Desenvolvimento; na Categoria Revelação a Associação Cuidadores do Porto, e por fim, na Categoria Carreira, o dirigente do Corpo Nacional de Escutas (CNE), João Teixeira.
Segundo Miguel Salgado, da direção da CPV, esta categoria recebeu bastantes candidaturas e a decisão foi difícil por se tratar de uma categoria que distingue os voluntários que dedicaram a sua vida ao voluntariado. João Teixeira foi o vencedor do prémio Carreira, no qual existem também 3 menções honrosas porque «dedicou a sua vida a uma instituição de referência nacional, é inclusivamente uma das pessoas mais conhecidas da instituição (CNE)», refere Miguel Salgado.
Para João Teixeira «a vantagem de ser voluntário é não nos sentirmos sós», acrescenta ainda que recebeu «o prémio com agrado, que não trabalhei para ganhar (…), mas as distinções também servem para reconhecer o trabalho que foi feito, e isso para os voluntários eu diria que é importante. É a sua pequena compensação (…), é a tal palavra “obrigado” que tantas vezes nos esquecemos de dizer, que eu revejo neste prémio. É de facto uma carreira, entre escutismo e organizações paroquiais (…). É sempre agradável e agradeço, que é também uma palavra que dizemos poucas vezes».
Texto e Fotos : Cláudia Xavier
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