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Foi este o mote para o colóquio sobre museologia e arquivística escutista, organizado pelo Agrupamento 44, de Tomar, em parceria com o Museu do CNE e que decorreu entre os dias 20 a 22 de janeiro de 2023, com o apoio da Direção-Geral do Património Cultural – Convento de Cristo, da Câmara Municipal de Tomar e da Creche, Jardim de Infância e Centro de Estudos “Academia de Sonhos”.
O colóquio teve como objetivo promover o encontro de todos os responsáveis de núcleos museológicos, coleções e arquivos escutistas de todo o país, abrindo também as portas a todos aqueles que têm gosto e interesse nesta matéria. Procurou-se estabelecer bases, divulgar boas práticas museológicas e arquivísticas e debater que papel podem os museus e arquivos escutistas desempenhar na formação das nossas crianças e jovens.
Este encontro contou com cerca de 50 participantes, vindos de 17 Agrupamentos/Grupos, 8 regiões e representantes de cinco museus escutistas.
O colóquio foi organizado de forma a consubstanciar uma oportunidade de aprendizagem sobre técnicas básicas de museografia e de arquivística, mas também para permitir a partilha de ideias e ambições relacionados com os diversos projetos dedicados à preservação da memória coletiva do Escutismo (e Escotismo) em Portugal.
Na cerimónia de abertura oficial do evento, a Chefe do Agrupamento 44, Elisabete Gameiro e o Responsável pelo Museu do CNE, José Gouveia, agradeceram a presença de todos, e José Rodrigues, Secretário Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade, manifestou a sua enorme satisfação pela realização deste colóquio, desafiando todos os presentes a dar continuidade aos projetos de preservação da Memória que abraçaram, colocando, sempre, as crianças e jovens do Movimento, como enfoque das suas iniciativas.
Durante este dia foram apresentadas dez comunicações sobre diversos temas. A primeira delas foi proferida pelo Professor Coordenador Luís Mota Figueira, docente do Instituto Politécnico de Tomar e Diretor Técnico do Museu Agrícola de Riachos, tendo elogiando a forma como os Escuteiros têm organizado os seus museus, referiu e salientou que estes não devem estar muito preocupados com as questões de certificação. Defendeu, sim, que os museus informais, em geral, devem dar voz às pessoas que retratam e que lhe dão corpo, de forma a acrescentar valor social ao projeto que representam. Desafiou, no entanto, os museus escutistas a apostarem na diversidade das experiências que proporcionam aos seus públicos, a promoverem o desenvolvimento efetivo da Rede de Museus Escutistas de Portugal e ao estudo comparativo dos museus escutistas existentes.
A comunicação que se seguiu, subordinada à temática da museografia, esteve a cargo do Rui Ferreira, Coordenador Técnico da DGPC – Convento de Cristo. Com o título “Mostrar e Conservar – um diálogo, não um confronto”, referiu que os museus são importantes para Conhecer determinada realidade, de forma a cultivar o gosto (Gostar) e que apenas gostando se consegue Proteger essa realidade.
Seguiram-se comunicações apresentadas pelos responsáveis dos cinco museus escutistas representados, onde deram a conhecer um pouco da história dos projetos, as caraterísticas das suas exposições e as principais dificuldades sentidas. Resultante da discussão gerada, foi unanimemente pedida a concretização da Rede de Museus Escutistas de Portugal e criado um grupo para publicar um manual de “conservação preventiva e intervenção mínima”, para apoio aos museus escutistas.
“Como organizar um arquivo escutista”, foi o título de uma útil comunicação por parte dos responsáveis do Centro de Documentação Escutista do CNE, dando a conhecer este excelente projeto de manual de arquivística, feito à medida dos nossos Agrupamentos e de todos os restantes níveis de gestão do CNE.
Os responsáveis pelo projeto ArqScouts – ferramenta digital de conhecimento e acesso à memória do CNE – apresentaram também uma comunicação e desafiaram os presentes a envidarem esforços para integrarem os seus espólios, quer de objetos quer de documentos, neste repositório digital, permitindo a salvaguarda das cópias digitais de todas peças e a consulta on-line por todos, em qualquer lugar e de forma gratuita.
Por último, foi apresentada uma comunicação sobre os aspetos mais importantes a considerar sobre a manutenção de arquivos e o RGPD, referindo as principais implicações legais relacionadas com a preservação de dados pessoais em arquivos considerados de interesse histórico para as Associações.
O terceiro e último dia foi dedicado a visitas de estudo ao Museu do Fósforos “Aquiles da Mota Lima”, à “Officina” de Cerâmica e Azulejos, ao Convento de Cristo e ao Aqueduto do Convento de Cristo.
Como corolário do sucesso do evento, foi unanimemente aceite a candidatura do Agrupamento 694, de Margaride (Felgueiras) para organizar e acolher o 2º Colóquio de Museologia a Arquivística Escutista, em fevereiro de 2024.
Todas as comunicações apresentadas, encontram-se disponíveis aqui.
Texto: João Carlos Ferreira – Responsável pelo Museu CSS
Fotografia: Sérgio Mouta
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