A Insígnia Trienal 2023-2026 remete para o lema do triénio do Corpo Nacional de Escutas “Sê quem tu quiseres”, em que cada escuteiro é desafiado a definir o que quer ser, para onde quer seguir e que caminho quer percorrer. Como compromisso para os próximos anos o CNE aposta na “Justiça”, “Esperança” e “Liberdade”, valores inspirados nos exemplos de Marcel Callo, Oscar Romero e Madre Morena.
A Insígnia Trienal tem como base a construção que os escuteiros fazem em campo e a vida na natureza. A Construção é representada pelos elementos do acampamento, a tenda rodeada pelas árvores, que não o mote ao contexto prático da ação desenvolvida. O contacto com a natureza que o escutismo permite que todos estejam em plano de igualdade e de colaboração uns com os outros. O Escutismo Católico Português ajuda a encontrar no caminho, um espaço de crescimento e de aprendizagem.
A tenda representa a simplicidade e o essencial que pretende cada um a terra, que vê cada um a crescer, que oferece oportunidades de desenvolver a ação que liberta, promove a az e ajustiça e nos preenche de esperança num mundo melhor.
O céu estrelado permite sonhar e ambicionar ser mais, melhorar e uma aproximação aos ideais de cada um, tendo Cristo como Guia, Companheiro e Exemplo.
A nova imagem do CNE, no segundo centenário, é mais simples, icónica e menos detalhada, para que cada um tenha a liberdade de criar a sua própria construção.
A insígnia foi aprovada no último Conselho Nacional de Representantes do Corpo Nacional de Escutas, que se realizou nos dias 1 e 2 de julho, em Fátima. Paulo Pinto, Chefe Nacional Adjunto do CNE, fez a apresentação da insígnia trienal, onde explicou que «Esta construção é representada pelos elementos do acampamento, a tenda rodeada pelas árvores, que dão o mote ao contexto prático da ação que desenvolvemos. Sem complicação, o escutismo católico ajuda-nos a encontrar, no caminho, espaço de crescimento e de aprendizagem, de encontro, partilha e de avanço».
Sendo os «Peregrinos do amanhã, sentimos na imagem da tenda o ideal da simplicidade, do essencial que nos prende à Terra que nos vê crescer».