Conhece os Símbolos da JMJ

Os símbolos da JMJ chegaram ontem a Lisboa, após uma peregrinação de 21 meses, por todas as dioceses portuguesas. Conheces o seu real significado?

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já correram o Mundo, após o desafio lançado pelo Papa São João Paulo II que confiou a Cruz Peregrina aos jovens «carreguem-na pelo mundo fora como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade».

Construída em 1983, a propósito do Ano Santo, a Cruz Peregrina é feita em madeira, tem 3,8 metros de altura e, desde o apelo do Papa São João Paulo II, já percorreu cinco continentes e quase 90 países. Na sua peregrinação, foi transportada a pé, de barco e até por trenós, gruas ou tratores. Visitou os mais diversos locais, desde igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos, centros comerciais e até a selva.

Desde 2000 que a Cruz Peregrina é acompanhada pelo Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido também pelo Papa São João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens.

Nos meses que antecedem cada Jornada Mundial da Juventude, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem.

Os símbolos em Portugal

A Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora terminaram ontem a sua peregrinação em Lisboa, que começou em novembro de 2021, no Algarve. Foram 21 meses a percorrer todas as dioceses de Portugal, lançando um apelo a todos os jovens para que se juntem à JMJ em Lisboa, entre os dias 1 e 6 de agosto.

Américo Aguiar, Presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, em declarações à Agência ECCLESIA, fez um balanço positivo da peregrinação «Temos de dar graças a Deus por termos ido a todo o território nacional, continente e ilhas, interior e litoral, norte e sul. Todo». D. Américo Aguiar sublinhou ainda «Estou muito agradecido aos jovens das paróquias, das vigararias, das dioceses, a todos, porque foram extraordinários. O melhor da Jornada são estes jovens que encontramos, alguns deles não tinham nada a ver com organismos ou movimentos da Igreja, sentiram-se curiosos, disseram sim à provocação de Deus e nós não os podemos perder».

A peregrinação dos símbolos da JMJ terminou ontem, na Sé de Lisboa, com a celebração conclusiva, presidida pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que referiu «Nós e vocês, meus queridos jovens, somos com Cristo a sementeira de Deus. Cada um de vocês considere-se uma semente que Deus lança nesse campo que é o mundo».

O Cardeal-Patriarca sublinhou na sua intervenção divulgada pela Rádio Renascença «Pode ser uma pequenina semente, na insignificância que cada um é nos problemas do nosso mundo e do mundo inteiro».

 

Texto: Cláudia Xavier

Fonte: Agência ECCLESIA, Renascença e JMJ Lisboa 2023

Fotografia: JMJ Lisboa 2023

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