«Cada um de nós é um dom, um dom único»

O Papa Francisco dedicou a sua manhã a confissões de vários jovens na Cidade da Alegria e a visitar o Centro Paroquial da Serafina.

No quarto dia da JMJ, pouco depois das 9h00 o Papa Francisco dirigiu-se para os confessionários do Parque do Perdão, na Cidade da Alegria, em Belém, onde confessou três jovens peregrinos, oriundos de Espanha, Itália e Guatemala.

Francisco, peregrino espanhol, partilhou a sua experiência com os jornalistas, dizendo que dormiu muito pouco até ao dia de hoje «pela emoção de estar perto do Papa, de poder viver este momento, de falar com ele. O coração está cheio». Este peregrino guarda como palavras principais do Papa Francisco que devemos «Acreditar no Evangelho, na Igreja Católica, ser valente e não ter medo».

Iézbi, a jovem peregrina da Guatemala, está desde novembro de 2022 a trabalhar como voluntária para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e, apesar de estar tranquila, quando o momento chegou ficou muito emocionada «como sempre foi muito engraçado e deu-me a confiança que precisava para abrir o meu coração». No final da confissão aproveitou o momento para pedir um abraço «disse-lhe ‘Papa Francisco, somos latinos, posso dar-lhe um abraço?’ E ele disse que sim!». Samuel, jovem peregrino de Itália disse «não sei se é das vestes brancas, se é por ser uma figura imponente, mas foi fantástico».

Todos estes jovens receberam como oferta um terço benzido pelo Papa Francisco.

Visita ao Centro Paroquial da Serafina

O Centro Paroquial da Serafina foi o local escolhido pelo Papa Francisco para conhecer a obra desenvolvida num bairro onde toda a ajuda é necessária. O Centro São Vicente de Paulo apoia atualmente cerca de 800 pessoas, em várias valências. Na sua visita, Francisco disse não conseguir ler o discurso que preparou, brincou com a situação, e não deixou de elogiar todo o trabalho desenvolvido pelo Centro gerido pelo Cónego Francisco Crespo, referindo «Aqui gerem vida continuamente, por ajudarem a miséria dos outros, criam vida e inspiração». Acrescentou ainda «Agradeço-vos a todos por isso. Sigam em frente e não desanimem. Se desanimaram, bebam um copo de água e sigam em frente».

O Santo Padre voltou a falar sobre a singularidade de cada um porque «Cada um de nós é um dom, um dom único, com os seus limites, mas um dom valioso e sagrado para Deus, para a comunidade cristã e para a comunidade humana. E, assim como somos, enriquecemos o conjunto e deixamo-nos enriquecer pelo conjunto”». É necessário agir em concreto, fazendo menção ao discurso do Cónego Francisco Crespo, frisando que «a Igreja não é um museu de arqueologia, alguns pensam assim, mas não é».

Neste momento, o Papa Francisco cumprimentou todas as associações presentes, entre as quais o Agrupamento 53 Serafina, especialmente os lobitos, que se encontravam na fila da frente.

Texto: Cláudia Xavier

Fotografias: Rui Pereira, Gonçalo Pinto, Agrupamento 53 Serafina

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