
Contingente português ao Moot 2025 realiza encontro na Batalha
O Contingente de Portugal da Federação Escutista de Portugal (FEP) ao Moot 2025 juntou-se de 25 a 27 de abril na Quinta do Escuteiro, na Batalha.
Sofia Escobar é natural de Guimarães e foi aí, em Pencelo, que entrou nos escuteiros. Sofia é atriz e participou em espetáculos de teatro musical no Teatro Rivoli, no Porto, e no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. Já em Londres, foi selecionada para representar a personagem principal, Christine Daaé, em “O Fantasma da Ópera” e interpretou também o papel de Maria na produção comemorativa do 50.º Aniversário de “West Side Story”. Atualmente divide a sua vida entre Londres, Madrid e Lisboa. Vamos conhecê-la melhor!
Flor de Lis (FL): Como surgiu o Escutismo na tua vida e onde foste escuteira?
Sofia Escobar (SE): O Escutismo surgiu na minha vida muito cedo, em Pencelo, Guimarães, um bocadinho por influência de amigos e vizinhos que [me diziam] «divertimo-nos tanto [nos escuteiros], é tão bom». Tanto chateei os meus pais que foi uma coisa natural eu também entrar.
FL: Que momentos guardas desses tempos?
SE: Tenho memórias mesmo muito boas. Primeiro, das ligações que se criam entre as pessoas, do respeito, da ligação à Natureza, das coisas que se aprendem, muito úteis; acho que até hoje sei fazer nós (risos). Mas [lembro-me] especialmente da amizade, das experiências que eram a aventura de ir acampar com os meus amigos todos.
FL: Queres contar-nos sobre algum desses momentos?
SE: Eu acho que a memória que tenho mais vívida foi do primeiro acampamento que eu fiz com o grupo de escuteiros de Penselo. Foi mesmo viver uma aventura, estar tão ligada à Natureza, cozinhar na Natureza. E depois [marcou-me] todo o respeito que existe e faz parte de ser escuteiro, como a limpeza do espaço, deixar tudo impecável e o respeito pelos animais. Foram coisas que tiveram um impacto muito forte em mim na altura e que ficam para sempre.
FL: Para a tua vida profissional, o que achas que o Escutismo te trouxe?
SE: Muito disto que já disse acaba por se aplicar em todas as áreas da nossa vida. Há valores que os escuteiros têm que se mantêm connosco para sempre: o valor da amizade, o valor do respeito, o valor de querer ajudar o outro. [Ficam] para sempre essas coisas presentes na minha vida pessoal e profissional também.
FL: Achas que despertaste o “querer” ser atriz e cantora nos fogos de conselho?
SE: (risos) Poderia ser! Honestamente, não sei identificar os pontos na minha vida em que [posso dizer] «Ah! Foi aqui que cresceu», porque sinto que foi parte de mim desde sempre. Mas é óbvio que nós somos muito moldados por todas as experiências que temos, e a minha passagem pelos escuteiros faz parte da minha história e vai fazer sempre. Eu gostava de pôr o meu filho também nos escuteiros, mas nós em Madrid ainda não conseguimos (risos). Quem sabe, um dia conseguirei. Acho que são experiências espetaculares para [as crianças]. Eu cresci muito mais ligada à Natureza do que o meu filho está a crescer, então gostava de o puxar para esse lado.
FL: Que mensagem queres deixar ao CNE, que acabou de comemorar 100 anos?
SE: É uma data extremamente importante. A mensagem que gostava de deixar é que continuem com o excelente trabalho que têm feito até agora a criar memórias em várias gerações, e que esse trabalho continue a evoluir, sempre por este caminho tão bonito que tem sido feito.
FL: Se pudesses, gostavas de voltar a ser escuteira ativa?
SE: Olha que gostava, não digo que não. Infelizmente, a vida tem-me empurrado para trabalhos que o tornam mais complicado, mas gostava muito, mesmo, de estar numa posição diferente que me possibilitasse voltar aos escuteiros e poder estar a transmitir esse amor e conhecimento a outras gerações.
Entrevista: Matilde Gonçalves.
Foto: Sofia Escobar.
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