André Cardoso é o novo Presidente do Conselho Nacional da Juventude

Após a cessação de funções de Rui Oliveira enquanto presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), o CNE anuncia o seu sucessor, André Marafona Cardoso.

André tem 25 anos e está associado ao Movimento Escutista desde 2005, destacando-se enquanto membro dedicado do Agrupamento 813 Marinhas, na Região de Braga. Foi Lobito, Explorador, Pioneiro e Caminheiro e está agora prestes a fazer a Promessa de Dirigente, já ocupando a função de Secretário de Agrupamento. Também faz parte da equipa arquidiocesana do Sínodo, é membro convidado do Conselho Pastoral da Arquidiocese de Braga e da sua paróquia, Marinhas.

Licenciado em Direito pela Universidade do Minho, fez Mestrado em Direito Administrativo pela Universidade Católica do Porto e está a concluir uma Pós-graduação em Justiça Administrativa pela Universidade de Coimbra. Durante a Licenciatura, integrou a Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho e, no seu 3º ano, foi Presidente. Também ocupou o cargo de Presidente da Mesa da Reunião Geral de Alunos da Associação Académica da UMinho. No seu 2º ano de Licenciatura, teve uma experiência de voluntariado internacional no âmbito do Projeto Sementes da Pastoral Universitária de Braga, onde pôde fazer formação em voluntariado internacional e esteve cinco semanas em missão num orfanato na Guiné-Bissau. Após cerca de dois anos de estágio numa sociedade de advogados no Porto, André é advogado desde agosto de 2023, atividade que suspendeu este mês para se focar a 100% no seu novo cargo no CNJ.

Neste novo desafio, André assume a presidência do CNJ a convite do Chefe Nacional Ivo Faria e do Chefe Nacional Adjunto Paulo Pinto, declarando-se “motivado e com vontade para trabalhar”. Em conversa com a Flor de Lis, garantiu que não procura desviar-se dos objetivos que o CNE já estabelecera para este mandato de 2024-2026: “Uma vez que o CNE assumiu a presidência do CNJ, em janeiro deste ano, o projeto já foi definido. Não é minha intenção mudar nenhuma linha daquilo que o CNE apresentou a eleições. Eu sou apenas um mecanismo para dar continuidade a esse projeto”.

O CNJ, criado em 1985, é a plataforma representativa das organizações de juventude em Portugal e congrega uma pluralidade de associações juvenis (culturais, ambientais, escutistas, partidárias, estudantis, sindicalistas e confessionais). Atuando como um espaço de diálogo entre os diversos grupos juvenis do país, o CNJ promove o debate sobre as questões que afetam os jovens e incentiva o associativismo. Além disso, exerce um papel de interlocução com as autoridades públicas, defendendo os direitos e interesses da juventude, colaborando na elaboração de políticas públicas e realizando estudos sobre temas relevantes para os jovens.

Texto: Catarina Valada.

Foto: André Cardoso.

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