Quando a força do coração de um animal selvagem encontra a alma pura de um Lobito o resultado é um exemplo de vida criado de raiz na razão de viver dos nossos jovens.

Parti sem ti, mas encontrei-te no primeiro posto do Jogo de Vila, em roda e de mãos dadas, criando união no grupo. Mas como Lobitos tínhamos de fazer algo diferente, por isso unimos as nossas mãos com um nó direito. Conhecer mais, é este o teu imaginário e foi isto que fizeste ao chegar ao segundo posto, a Junta de Freguesia. Descobrimos o significado de alguns regionalismos: Jouna ou Zarêlho por exemplo (tu que lês e não és Lobito, encontra um e pergunta-lhe).

Sem perder um minuto, arrancámos para o terceiro posto, o Mercado Municipal onde descobriste a famosa Couve Bacalã e, em especial, o Coração de Boi. Não tivemos tempo para descansar porque os Bombeiros já estavam à nossa espera.

Ficámos a conhecer melhor a corporação, um símbolo do esforço e dedicação destes nossos também irmãos. Arrancámos sem demora para a antiga Capela de S. Francisco de Assis, e no seu átrio aprendemos a fazer o nó de S. Francisco para prender o seu hábito.

Chegados ao quinto posto, estava à nossa espera o assistente da I Secção, que nos pediu um minuto de silêncio para refletirmos na ideia de que existe Alguém superior a nós em quem podemos confiar e a quem basta pedir-Lhe ajuda. Abrindo-se as portas da Igreja aguardava-nos uma Celebração da Palavra inesquecível.

Entrámos, aos pares, tal qual os animais na Arca de Noé, esperando e acreditando na salvação. Por entre cânticos e orações que alimentam o espírito, tão necessário como o corpo, restabelecemos as forças necessárias para o que a tarde nos aguardava: A PISCINA! Depois de almoço, a caminhada foi rápida!

A farda de campo ficou na relva a fazer companhia à toalha e aos chinelos, enquanto tu mergulhas, pulas e brincas cheio de vida… e eu, bom, eu vou encerrar esta reportagem, porque também estou com vontade de ir mergulhar! Aqui vou eu…t
Texto e fotografia de: Alexandre Monteiro.

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Francisco Maia, carinhosamente conhecido como “Xico Maia”, partiu hoje para o eterno acampamento. Foi uma figura central no desenvolvimento do Corpo Nacional de Escutas (CNE) em Portugal. A sua dedicação ao Escutismo Católico Português é amplamente reconhecida e será sempre recordado como um exímio contador de histórias.

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