Músicas hebraicas, danças, jogos e muita animação são sinónimos do Acampamento de Israel. A vida dos exploradores continua muito intensa, mas o “impossível” não faz parte do vocabulário destes hebreus.

A azáfama do Acampamento de Israel ouvia-se bem longe, e fazia prever que o Mercado Hebraico estava muito animado. O pórtico de campo permitiu perceber que as doze tribos de Israel não tinham mãos a medir com o mercado que permitiu trocar objetos entre patrulhas de todo o país. Cada patrulha preparou antecipadamente objetos para troca, com uma única regra: todos teriam que ser manufaturados pelos próprios exploradores.

Ouvia-se em cada canto do campo de Israel «Queres trocar esta anilha por esse porta-chaves? És de que região?» mas uma troca feita e mais uma assinatura para o guia de campo. Mas para além das trocas, cada uma das patrulhas das doze tribos de Israel tinha uma missão bastante importante: Convidar dois elementos de outras patrulhas para irem jantar ao seu campo de patrulha nessa noite. A Ceia Pascal, nome escolhido para esta dinâmica, e momento inspirado na Páscoa Hebraica, permitiu aos exploradores conhecerem outras realidades e outros agrupamentos.

A Passagem do Mar Vermelho
O segundo dia começou em sistema rotativo. O Acampamento de Israel tem 5200 exploradores que são diariamente divididos entre jogos em campo, jogo de cidade e jogo na barragem Marechal Carmona. A passagem do Mar Vermelho, momento em que Moisés, sob as ordens de Deus, separou as águas para que o povo hebreu fugisse e fosse libertado do Egipto, foi o nome escolhido para o dia de atividades na Barragem Marechal Carmona. Entre jogos em água – como jangadas e canoagem – e jogos em terra, todos os exploradores se esforçaram para alcançar um bom resultado.

O jogo de cidade
A Conquista de Canaã – momento crucial na história hebraica, porque marcou o momento em que este povo deixou de ser nómada – foi o momento bíblico escolhido para o jogo de cidade em Castelo Branco, que rapidamente se encheu de lenços verdes e coletes refletores. De mochila às costas, o objetivo foi “conquistar” cinco zonas da cidade: Centro Cívico, Largo da Sé Catedral, Parque da Cidade, Castelo e Mercado Municipal.
Texto de: Cláudia Baptista Martins. Fotografia de : João Matos.

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