Os fortes aguaceiros que se fizeram sentir durante o dia de hoje não afugentaram os cerca de 600 “fregueses” que visitaram o Mercado de Oportunidades no Liceu de Oeiras, na Região de Lisboa. 82 Lobitos, 196 Exploradores, 148 Pioneiros e 71 Caminheiros, acompanhados de 102 Dirigentes, viveram as “Mil e Uma Noites” nesta 1ª edição da atividade que pretende dar vida ao padlet de Oportunidades Educativas segundo o modelo do Mercado Internacional, atividade já dinamizada há vários anos, e promover junto da comunidade escutista os projetos, atividades e dinâmicas que o CNE tem para oferecer. «Lembrámo-nos de juntar as duas ideias e pôr no terreno, ao vivo e a cores, construído sob o conceito do Mercado Internacional mas agora com todo o tipo de atividades, as internacionais e as que se realizam “cá dentro”», contou Rui António, Secretário Nacional Pedagógico, à Flor de Lis.
As 22 bancas puderam divulgar as suas propostas educativas através de jogos e dinâmicas, divididas pela Secretaria Nacional Pedagógica, a Secretaria Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade, a Secretaria Internacional, a Secretaria Nacional dos Adultos e Outras Oportunidades. Contou-nos Rui António que pudemos encontrar inúmeras “mercadorias” neste Mercado, «desde Especialidades, Tecoree e Insígnia da Vida em Campo, ao Departamento Nacional de Ambiente, dos ODS, de Radioescutismo, os vários trilhos da Secretaria Internacional, incluindo as ofertas de atividades que nasceram a nível regional e que quiseram estar cá presentes, como por exemplo o Kimball da Região de Braga e o Excalibur, uma atividade para Caminheiros da Região de Beja.» Em simultâneo, decorreram sessões e workshops dedicados às Secções, partilha de testemunhos sobre a Portuguese Work Party, o Explorer Belt e o Ágora, e a divulgação de projetos galardoados com o Scout of the World Award.
Para o Caminheiro Afonso André, foi a banca do Departamento Nacional de Proteção Civil que mais o marcou, «porque pudemos perceber melhor como tudo funciona por detrás das atividades em que participamos. Há muita coisa que tem de ser assegurada que nós não temos noção». Já o Lobito Gonçalo Macedo, do 325 Sesimbra, gostou mais da banca do Departamento Nacional de Radioescutismo, onde pôde «caçar os recetores» com a ajuda de uma antena. O Explorador Lucas Pereira, do 510 Cacilhas, preferiu «a atividade dos lenços, da Secretaria Internacional, porque fiquei a descobrir coisas que não sabia. Estivemos a falar sobre vários países e os seus lenços, também como se cumprimentam e as suas vestes típicas.»
Vitória Cunha, Pioneira do 617 Coucieiro, viajou com a Comunidade desde a Região de Braga para «aprender novas coisas, conhecer as atividades que existem e divertir-nos». Para a Pioneira, a banca mais interessante foi «a dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável porque fala não só de escutismo como também da vida para além do escutismo, o mundo em si. Gostei muito porque não abordaram técnica escutista como as outras, foi diferente.»
Com cerca de 600 participantes, a atividade excedeu as expectativas de adesão. Os nossos “mercadores” já arrumaram as suas bancas, mas os “fregueses” partiram deste Mercado munidos de novas aprendizagens e oportunidades educativas que certamente irão enriquecer as suas vivências em agrupamento e unidade.