“José Carpinteiro”: Ter para poder dar!

Foram doze – de toda a diocese – os escuteiros adultos que aceitaram o desafio de experimentar uma atividade inovadora na Região de Coimbra do CNE. Através do jogo escutista, os participantes tiveram uma manhã de competição com passagem por quatro postos. Em cada posto foram testados em Nós, Códigos, Orientação e Socorrismo. A parte da tarde foi dedicada ao Serviço ao Campo com o início da construção do Pórtico do Campo e da Capela.

“Há muito tempo que muitos adultos identificam a técnica escutista como uma fragilidade na ação direta e na vida dos nossos escuteiros”, refere Nuno Castela Canilho, Chefe Regional de Coimbra. “Acreditamos que esta fragilidade se prende, de certa maneira, com o pouco à vontade que alguns adultos têm com estas técnicas que são absolutamente clássicas no movimento, como nós e amarrações com corda ou sisal, os códigos e cifras, a orientação, o socorrismo ou as construções em madeira”, continua o Chefe Regional. “Quisemos desenvolver uma atividade em que, através do jogo e da competição, pudéssemos permitir a auto-avaliação de cada adulto em relação ao que sabe e ao que é capaz de fazer, para depois, com diagnóstico, podermos encontrar outras soluções! Depois, aproveitamos, naturalmente, para algum convívio e partilha, que acaba por ser muito relevante para os nossos adultos”, refere o Chefe Regional.

“Esta atividade, por outro lado, permitiu trabalho e melhoria do Campo Escutista de Cernache, que assim fica melhor preparado para receber e acolher mais escuteiros e mais atividades”, acrescenta o Chefe Regional, que diz ainda: “O Campo Escutista de Cernache é um espaço florestal que é propriedade do CNE de Coimbra desde 1961, que esteve desocupado durante muitos anos, mas que na última década recebeu grandes investimentos e uma melhoria fantástica com instalação de sanitários e espaços de apoio. Um espaço disponível para atividades de escuteiros – com excelentes condições e uma extraordinária localização – mas também aberto a outras organizações e associações da comunidade”.