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O dia seguinte ao Carnaval marca o início da Quaresma. Esta quarta-feira de cinzas, respondemos-te a algumas dúvidas que possas ter sobre o tempo litúrgico de preparação da Páscoa.
Sendo o tempo litúrgico de preparação da Páscoa, a Quaresma estende-se por 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o tríduo pascal (quinta, sexta e sábado santo). É um tempo de penitência, que nos prepara para o mistério da morte e ressurreição de Cristo.
A Quaresma é, fundamentalmente, uma quarentena. O número é simbólico, remetendo para os 40 dias e 40 noites que Jesus Cristo passou em jejum e oração no deserto. Além disso, o número 40 também surge em vários momentos de preparação no Antigo Testamento: 40 anos de travessia do deserto, preparando o povo de Israel para chegar à Terra Prometida, 40 dias de preparação para Moisés e Elias se encontrarem com Deus, no Monte Sinai e no Monte Horeb, respetivamente; e 40 dias de penitência pregados por Jonas para salvar Nínive.
Após o Carnaval, despedimo-nos das festas e da folia para entrarmos verdadeiramente num período de penitência e purificação, renúncia e sacrifício, para celebrar a Páscoa. A palavra “carnaval” surge do latim “carne vale”, que é uma despedida à carne, remetendo à renúncia quaresmal da carne sobretudo às sextas-feiras.
No século IV, quando se estabeleceram os quarenta dias de jejum para preparar a Páscoa, a Quaresma começava a um domingo. No entanto, como não se jejuava ao domingo, estabeleceu-se no século VI a quarta-feira de cinzas como dia inicial da Quaresma, para se garantirem exatamente quarenta dias de penitência.
Surgiu então a cerimónia da imposição das cinzas. Estas, que vêm dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior, são impostas simbolicamente na cabeça dos fieis pelo celebrante da missa da quarta-feira de cinzas, proferindo uma de duas expressões: «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1,15) ou «Lembra-te, homem, que és pó da terra e à terra hás de voltar» (Gn 3,19). Assim, a Quaresma inicia-se com as cinzas e termina com o fogo, a água e a luz da Vigília Pascal, relembrando-nos que o homem velho em nós deve ser destruído para dar lugar à boa nova da vida pascal de Cristo ressuscitado.
Deves principalmente renunciar aos pecados, em especial ao egoísmo. Também é comum assumir voluntariamente algum sacrifício ou renúncia, algo que te prepara espiritualmente para evitar o pecado. Podes abster-te de algum alimento supérfluo que gostes muito, como fritos ou doces, reduzir o uso das redes sociais e tecnologias ou mesmo praticar o jejum da língua, que consiste em não falar da vida alheia e ser mais moderado na forma como comunicamos com os outros. O importante é renunciar o nosso conforto.
É comum as paróquias apelarem ao “contributo penitencial” de valor monetário durante a Quaresma que será alocado para obras sociais, privando-nos de despesas desnecessárias em solidariedade com quem está em situação de pobreza. Ora, a Conferência Episcopal Portuguesa determina que esta «partilha deve ser proporcional às posses de cada um e deve significar uma verdadeira renúncia a algo do que se tem ou a gastos dispensáveis ou supérfluos.»
O objetivo é a renúncia a algo que gostamos para nos inteirarmos do espírito de penitência. É tradição evitar a carne às sextas-feiras enquanto gesto comunitário, por ser o dia em dia em que Jesus Cristo morreu na cruz, mas pode ser substituído «pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um», como estipulado pela Conferência Episcopal Portuguesa.
Texto: Catarina Valada.
Foto: Ahna Ziegler.
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