O orador principal foi o professor doutor Marcelo Rebelo de Sousa fez a ligação entre o CNE e educação, sociedade e igreja – os três painéis deste congresso – destacando as características: caridade, esperança e capacidade de introduzir dinamismos,aspetos que abundam no Escutismo e faltam na sociedade portuguesa.
O primeiro painel, Escutismo Na Igreja, começou com as palavras de D. Joaquim Mendes, vice-presidente da Comissão Episcopal do Lacaico e da Família. Começou por explicitar a relação escutismo e religião, “Não faz sentido falar de escutismo e igreja mas de escutismo na igreja”.
Seguiu-se o professor Doutor João Duque, cuja palestra se intitulava: “A Igreja e os sinais dos tempos. Qual a nossa missão como leigos?”. O orador explica que o Escutismo funciona como catalisador desta missão: anuncia a fé em linguagem clara; põe esta mesma fé em prática através da caridade e transmite-a às gerações vindouras.
Por último, o Frei Albertino Rodrigues leva-nos às origens do Escutismo, origens essas indissociáveis de Deus como é percetível pelas próprias leis do escuta e pelas palestras dadas pelo fundador: “Teremos coragem de sermos novos cristãos do nosso tempo?” – Robert Baden-Powell.
A parte da tarde é dedicada ao painel Escutismo na Educação.
Texto de: Ana Lúcia Henriques. Fotografia de: Ricardo Perna.