“Histórias que nos Unem”: Escuteiros de Ontem e de Hoje reúnem-se em Coimbra

37 escuteiros marcaram presença no Encontro de Antigos e Atuais Escuteiros da Região de Coimbra, vindos de diferentes tempos e trajetórias, mas unidos pela mesma promessa e espírito.

A abertura oficial do encontro contou com a presença do Chefe Regional de Coimbra, Nuno Canilho, representando a Junta Regional, que deu as boas-vindas aos participantes e enalteceu a importância da ligação entre gerações no escutismo.

O programa, cuidadosamente preparado, começou com a envolvente apresentação “Histórias ao Redor da Fogueira: Memórias que Marcam” — um momento de partilha autêntica, que trouxe à luz episódios marcantes da vida escutista, contados na primeira pessoa. Logo depois, chegaram os “Sinais de Fumo”, vídeos com testemunhos breves, mas cheios de significado, enviados por escuteiros de diferentes idades e experiências.

Num tom mais reflexivo, Filipe Relvão, da Fraternidade de Nuno Álvares (FNA), abordou o tema “O que existe para além do CNE”, lançando desafios sobre como manter viva a chama escutista mesmo fora da estrutura formal do movimento.

A manhã terminou com um dos momentos mais simbólicos do dia: a Celebração Eucarística Escutista, presidida pelo Pe. António Calixto, antigo Assistente Regional, e animada com entusiasmo pelos escuteiros do Agrupamento 355 de Montes Claros (Coimbra). Uma celebração feita de fé, gratidão e espírito comunitário.

Depois de uma manhã intensa, seguiu-se o sempre aguardado Almoço Partilhado, um verdadeiro “banquete de fraternidade”, com sabores trazidos por todos e conversas que aqueceram corações.

À tarde, o ambiente tornou-se mais leve e lúdico. Realizaram-se pequenos jogos de integração, relembrando que o jogo continua a ser uma das formas mais simples e eficazes de unir escuteiros de todas as idades. Seguiu-se a oficina técnica “Nós que nos Unem”, um regresso às bases do escutismo, onde se praticaram técnicas úteis — e se reforçaram os laços simbólicos entre os participantes.

O encontro terminou com a comovente dinâmica “Roda de Histórias e Memórias”, um círculo de partilhas, de aprendizagens e afetos. O encerramento foi marcado pela recitação conjunta da “Oração do Escuta”, um gesto simples mas profundo, que selou o compromisso de todos com os valores que continuam a guiar o movimento.

Durante o dia, vários antigos e atuais escuteiros, dentro das suas disponibilidades, passaram para nos visitar e deixar o seu testemunho, enriquecendo ainda mais o ambiente de comunhão e reencontro.

Ficou no ar o desejo unânime de repetir este tipo de iniciativas — porque as histórias que nos unem merecem continuar a ser contadas… e vividas.