«O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão» nas eleições legislativas a 18 de maio!

Baden-Powell escreve em A Caminho do Triunfo que o «lado sombrio do escolho é o perigo de ser ludibriado pelos cucos, impostores, doidos e extremistas. O lado luminoso é o desenvolvimento da autoeducação e do serviço em prol da comunidade que se opõem ao chamamento dos cucos.» O Escutismo, mais do que uma ocupação para os tempos livres, é, desde os seus primeiros passos, uma escola não formal de cidadania ativa. É um dos pilares do nosso Movimento incentivar os jovens desde cedo a compreender e exercer os seus direitos e deveres como cidadãos, para que possam formular as suas próprias opiniões, evitando os «cucos e impostores», e decidir conscientemente sobre a sua participação na vida em sociedade.

A 18 de maio, somos chamados à urna para as eleições legislativas antecipadas, que elegerão os deputados da Assembleia da República. Como escuteiros, somos particularmente interpelados pelo segundo princípio do nosso Movimento: «O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão». Esta máxima convoca-nos a sermos exemplos de participação cívica ativa, combatendo a apatia política que tantas vezes fragiliza a sociedade. O Escutismo, enquanto escola de cidadania, prepara-nos precisamente para este tipo de ação na vida democrática.

Como funcionam as eleições legislativas?

As eleições legislativas destinam-se a eleger os 230 deputados da Assembleia da República, que procuram representar os eleitores de todo o país. A Assembleia da República é um órgão de soberania, responsável por legislar, fiscalizar o Governo e garantir o cumprimento da Constituição.

O país está dividido em 22 círculos eleitorais: 20 no território nacional e dois para os emigrantes (Europa e Fora da Europa). Os eleitores não votam diretamente em candidatos, mas em listas partidárias ou coligações, podendo estas incluir cidadãos independentes.

Após as eleições, o Presidente da República consulta os partidos e convida quem tiver melhores condições para formar Governo. O Primeiro-Ministro não precisa obrigatoriamente de pertencer ao partido mais votado, mas deve garantir apoio parlamentar suficiente para governar com estabilidade.

Se não sabes onde te deves dirigir para votar, consulta os cadernos de recenseamento aqui. Lembra-te que tens o direito (e o dever) de decidir sobre o rumo que queres ver o nosso país tomar. Usa o teu voto no próximo dia 18 de maio!