Desde o Século IV que os 40 dias que antecedem a Páscoa se caracterizam por serem tempo de penitência. A Quaresma prepara-nos para a Páscoa, à semelhança daquilo que Jesus Cristo viveu no deserto, para a purificação do coração.
Com início na quarta-feira de Cinzas e fim na quinta-feira Santa, de manhã, quando se inicia o Tríduo Pascal. O tríduo pascal começa com a missa vespertina da ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa, tendo o seu apogeu na Vigília Pascal e termina com as vésperas do domingo de Páscoa.
O desafio do jejum, esmola e oração devem acompanhar cada um de nós. As sexta-feiras da Quaresma devem caracterizar-se pela abstinência de alimento (carne), em memória do dia em que Jesus morreu, enquanto a quarta feira de Cinzas e a Sexta feira Santa são dias de jejum.
Durante a Quaresma, a Igreja convida o seu povo a fazer desse tempo um retiro espiritual. O esforço de oração e silêncio deve ser medido por cada um, tendo como objetivo a preparação para a maior festa anual: a Ressureição do Senhor.
O tempo de Quaresma como preparação para a Páscoa apoia-se em dois pilares: de um lado, a contemplação da Páscoa de Jesus e, do outro, a nossa participação pessoal através da penitência e reconciliação e da celebração ou preparação dos sacramentos pascais – batismo, confirmação, eucaristia-, com os quais incorporamos a nossa vida na Páscoa do Senhor Jesus.
Texto de: Rita Penela. Imagem: DR.