Número 282, Godim, contou com o apadrinhamento do então Diretor Geral do Corpo de Scouts Católicos Portugueses.

D. José Maria de Queirós e Lencastre era, em 1925, Diretor Geral do Corpo de Scouts Católicos Portugueses, natural de Vila Real, apadrinhou a fundação do Grupo 25, que tinha S. José como padroeiro. Desde a primeira hora, o Grupo, teve a responsabilidade de iniciar as suas funções a todo o vapor, tanto a nível regional como a nível nacional, tendo a honra de participar no primeiro Acampamento Nacional de Aljubarrota – Leiria de 8 de Agosto a 18 de Agosto de 1926.

90 anos depois, sob o mote “Raízes, 90 Anos 90 Valores”, o Agrupamento 282 vive um ano de comemoração de 90 anos de movimento. Março ficou marcado por ser o mês de aniversário, aproveitando-se a ocasião para uma atividade que envolveu toda a comunidade de Godim. Como o imaginário indica, levaram os participantes a reviver um pouco do que foi o escutismo na fundação do agrupamento, contando a sua história ao longo de um Raid Paper, organizado pelo agrupamento para todos. Fizeram a sua cerimónia de Velada de Armas naquela que foi a primeira sede do agrupamento, a Quinta das Nogueiras, na altura cedida pela madrinha de fundação D. Antónia Adelaide Ferreira de Lima. Uma cerimónia cheia de significado pela importância histórica do local. Mostraram de que é feito um escutismo forte e coeso com um desfile pela cidade e com a cerimónia das promessas das 4 secções na igreja de S. José de Godim.

Momento também para homenagear dois dirigentes, um ainda no ativo, que fez promessa de dirigente há 58 anos em Godim, Chefe Barros. Outro, infelizmente já não se encontra entre nós, mas para Godim foi um verdadeiro Guia, Pai e Amigo servindo este agrupamento durante 50 anos como chefe de Agrupamento, Chefe Anselmo.

Assim fica marcado na memória dos mais novos, a importância e a responsabilidade de um movimento vivo há 90 anos, sem nunca esmorecer!

Texto e Fotografia de: Fábio António.

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Francisco Maia, carinhosamente conhecido como “Xico Maia”, partiu hoje para o eterno acampamento. Foi uma figura central no desenvolvimento do Corpo Nacional de Escutas (CNE) em Portugal. A sua dedicação ao Escutismo Católico Português é amplamente reconhecida e será sempre recordado como um exímio contador de histórias.

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