E se pensássemos primeiro que as coisas foram feitas com boa vontade?

Ao fazer caminho todos, sem exceção, já nos deparámos com algumas dificuldades e problemas, tropeçando em discussões mais calorosas, ou culpabilizámos alguém por coisas que não correram da melhor forma. Teria o desfecho sido o mesmo se em primeiro lugar tivéssemos pensado que as pessoas agiram de boa vontade?

O guia da patrulha esqueceu-se de fazer alguma coisa que lhe estava entregue? É possível que tenha sido puro esquecimento, assume a boa vontade.

O elemento que atingiu a anilha de mérito trabalhou efetivamente para ela, não se limitou a estar presente nas reuniões e nas atividades, trabalhou. Assume a boa vontade nas suas ações.

Um mal-entendido é isso mesmo, não é crime punível por lei.

Se tens que explicar uma coisa pela décima vez talvez não estejas a ser suficientemente claro, não partas do princípio que é o ouvinte que não estar a prestar a devida atenção.

Se te parece que alguém está a seguir um rumo diferente tenta perceber o porquê e qual a intenção antes de puxares a pessoa para o rumo que queres.
Se o elemento está a prestar provas estará, com certeza, a dar o seu melhor. Lembra-te disso
O pressuposto de que as coisas são feitas com boa vontade pode também falhar, mas falhará muito menos vezes do que aquelas que supões que falhará. Em vez de te lamentares da escuridão, acende uma lanterna.

«Somos irmãos para os nossos rapazes, devemos ser irmãos entre nós se queremos caminhar para alguma coisa boa… Indiferença ou ciúme não podem existir aqui, quando o sentimento tem de ser de irmandade. O que precisamos e o que, graças a Deus, temos na maior parte do movimento não é apenas o espírito de tolerância, mas o sentido do dever e da disponibilidade constante. Não só precisamos como “temos que ter” os maiores dos princípios (e atenção que através do exemplo): boa vontade e cooperação.», escreveu Baden-Powell.

Fonte: http://scoutmastercg.com/

Tradução e Adaptação de: Rita Penela. Fotografia de: Gonçalo Vieira.

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