“Os escuteiros já estão minimamente preparados para estas coisas até porque já têm algum nível de desenrascanço”, Marta Baeta

Esta quinta-feira, 18 de junho, a antiga escuteira, Marta Baeta, veio ao Espaço 34 explicar o projeto que está a desenvolver desde há três anos no Quénia que visa ajudar as crianças da maior favela do mundo, a Kibera, a terem a oportunidade de acesso à educação, a cuidados médicos e a uma alimentação adequada.

O projeto começou em 2012 com 16 crianças e hoje são já 63 os jovens apoiados pelo projeto From Kibera with Love. A iniciativa tem vindo a ser desenvolvido pela Marta Baeta com o suporte de diferentes pessoas e em diferentes registos, umas que a título individual apoiam uma criança em particular de uma forma mais continuada (apadrinhamento), e outras que apoiam de uma forma mais esporádica através, por exemplo, da compra de artesanato ou da transferência direta de dinheiro.

A realidade na maior favela do mundo é complicada e coisas tão simples como saneamento, refeições regulares e higiene pessoal são miragens. Neste sentido, toda a ajuda se torna fundamental. Durante a sessão de esclarecimento a Marta clarificou que, por exemplo, se um clã quiser fazer voluntariado em Kibera, nem que seja por um curto período de tempo, será sempre bem-vindo principalmente se for em altura de férias escolares das crianças (abril, agosto, novembro e dezembro). As alturas de férias são, de acordo com a Marta, as alturas mais críticas porque são os períodos em que é necessário desenvolver mais atividades para as crianças e, nestes momentos, todos os braços são poucos.

Para além da deslocação física, que seria o ponto alto de qualquer atividade de clã, o apoio poderá também ser dado de outras formas, através da angariação de fundos a nível local para posterior envio para o Quénia de forma a continuar a tornar possível o financiamento da educação, alimentação e condições médicas a cada uma das crianças apoiadas pelo projeto.

Quando questionada sobre a cooperação com escuteiros no projeto a mentora do projeto deixou bem claro que a ajuda da parte dos escuteiros será sempre bem-vinda. “Os escuteiros já estão minimamente preparados para estas coisas até porque já têm algum nível de desenrascanço”, destacou Marta Baeta.

Fica atento e não percas a entrevista à Marta Baeta na Flor de Lis de junho.

Texto e Fotografia de: Ana Silva.

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