CNE esteve presente na Sala do Senado, na Assembleia da República.

20 de outubro de 1989 ficou marcado na história dos Direitos Humanos depois de, quase todos os países do mundo, terem assinado a Convenção sobre os Direitos da Criança, na Assembleia Geral das Nações Unidas. Ao ser ratificada por 193 países a Convenção sobre os Direitos da Criança tornou-se o tratado sobre Direitos Humanos mais reconhecido da história.

Para comemorar este dia o Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens convidou várias associações e movimentos de jovens a estar presentes na Sala do Senado, na Assembleia da República, e a partilhar entre si exemplos de boas práticas, para que todos pudessem celebrar a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Jorge Lacão, Vice-Presidente da Assembleia da República, aproveitou a ocasião para lembrar também o drama que atualmente milhares de crianças refugiadas vivem ao não ter o seu direito à família, que os acolha e proteja, assegurado. “Neste momento particularmente importante, a defesa dos Direitos Humanos está a ser esquecida, por estarmos – de forma chocante – a comprometer direitos básicos dos seres humanos”, afirmou.

Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, acredita que muito já foi feito, mas que há ainda muito trabalho pela frente. “É necessário ouvir as crianças, para que lhes sejam garantidos os direitos fundamentais. Todo o ser humano tem direito à felicidade e à esperança, não nos devemos conformar com o que temos, devemos querer sempre mais”, disse.

Várias foram as associações presentes no debate: O CNE, com a presença de Tomás Bastos do Agr 1100 Parque das Nações e Catarina Pinheiro do Agr 46 Agualva Cacém, Nelson Rebelo e Carolina Diogo do Projeto Dream Teams, Sofia Pais enquanto autarca mais jovem do país, Nuno Alves da Federação Nacional da Associação de Jovens e Sara Lopes do Conselho Nacional de Juventude. “Os jovens não devem ser promovidos a ser ouvidos, os jovens têm direito à palavra”, disse Sara Lopes.

Comum a todas as associações e projetos representados foi a necessidade de se dar voz aos jovens, de se acreditar na capacidade dos mais novos, cimentando a ideia de que as crianças e os jovens são os motores das mudanças na sociedade, mesmo as mais difíceis.

A sessão terminou com um momento de convívio entre todos os presentes, depois do obrigatório momento de “cantar os parabéns” ao tratado sobre Direitos Humanos mais reconhecido da história.

Texto e Fotografia de: Rita Penela.

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