Num ambiente informal, João Armando, mais do que fazer uma apresentação, ousou lançar desafios aos caminheiros considerando que A tradição é importante pois pode servir como ponto de partida, não pode é limitar a nossa imaginação, a nossa criatividade de pensar mais à frente, de viver coisas novas e de experimentar coisas novas .
Manter a tradição de B-P é esta disponibilidade para pensar à frente, não é o imediato é o que está para além disso, o que podemos perspetivar para além disto. A melhor forma de honrar a tradição de B-P é pensarmos e estarmos para além do nosso tempo, é não ficar cristalizados. Vivemos num tempo diferente portanto temos pois de pensar de maneira diferente. Só assim podemos honrar a a tradição de B-P.
No capitulo da inovação o Presidente do Comité Mundial do Escutismo desafiou os Caminheiros a: Ter ousadia de pensar experimentar coisas novas no sentido de proporcionarem a si mesmos e ao outros mais ocasiões de formação; Ter a ousadia de se preparar para estar prontos para mudar e Ter a ousadia de não ficar parado no mesmo sítio.
O CUP foi criado em 2007, reúne semanalmente à terça-feira e é constituído por 11 elementos provenientes Viana, Barcelos, Leiria, Aveiro, Lisboa e Itália. Joana Teixeira, atual dinamizadora, inquirida sobre qual o impacto do CUP na vida de um caminheiro deslocado considera que O resultado mais imediato é um porto de abrigo para eles, rapidamente se tornam amigos uns dos outros, encontram-se fora do CUP.
Eu percebo isso, eles tem outras ligações, como estão deslocados há aqui uma linguagem comum, um ponto de encontro que é o CUP, que é o Escutismo que os une e que os faz sentir-se muito bem aqui apesar de estarem longe de casa. Um outro benefício muito bom é muitos deles regressam ao fim de semana a casa com outra energia para os seus clãs, para os seus cenáculos e sentem-se motivados por virem aqui e andar de um lado para o outro. É isso que tenho sentido ao longo dos anos.
Texto e Fotografia de: Manuel Joaquim.