Uma centena de caminheiros da região de Viana do Castelo marcaram presença na atividade de inverno realizada na Drave, Base Nacional da IV, nos dias 17 e 18 de dezembro.

Com o embarque marcado para as 6h30, os caminheiros partiram para a aventura com mochilas, tendas, cantinas e fogões às costas. Numa caminhada de quase 4km até Drave, os irmãos escutas fizeram-se ao caminho e, apesar dos ventos fortes a dificultar, mantiveram-se fortes e resistentes, aproveitando tudo aquilo que o caminho proporcionava, desde o som dos pássaros até às montanhas verdejantes.

Assim que chegaram à Base da IV alojaram-se, montando as suas tendas. Uma das casas da aldeia foi aproveitada para colocar os fogões, de modo a que o ambiente fosse propício para cozinhar da melhor forma.

Interação entre agrupamentos
Na parte da tarde, foram convidados pelo staff para uma caminhada até Palhais, passagem obrigatória para quem realiza o trilho do sol. As tribos foram distribuídas por cinco grupos diferentes para intercalar os diferentes agrupamentos nas mesmas equipas, promovendo assim, a amizade, o espírito de trabalho e o intercâmbio de conhecimentos.

A noite foi marcada pelo fogo de conselho, um momento de partilha e reflexão entre os caminheiros. Todavia, aproveitou-se a ocasião para falar do Cenáculo, com o objetivo principal, de manter viva a chama da atividade de caminheiros para caminheiros.

“Sempre Alerta para Servir”
No dia a seguir, o serviço ocupou a manhã dos irmãos escutas. Numa aldeia restaurada pelos escuteiros que por ali passam, os vianenses quiseram fazer parte dessa missão e, por isso, meteram mãos ao trabalho.

Divididos em grupos de cinco cada um teve uma tarefa diferente: restaurar alguns materiais das casas, recolher troncos secos e cortá-los para serem utilizados, mais tarde e ainda, o contributo para o meio ambiente com a plantação de árvores. Já depois do almoço, a Eucaristia, onde os caminheiros mantiveram-se em contacto com Deus.

A celebração foi realizada pelo assistente José Domingos Gomes, da paróquia de Barroselas, no anfiteatro localizado nas Quelhas de Cima com uma paisagem sob a “aldeia mágica”.

O regresso foi mais duro, agora num sentido contrário até ao autocarro, as subidas pareciam ser impossíveis de atingir, mas nenhum caminheiro desistiu e todos chegaram ao fim do percurso, confirmando a deixa de Baden Powell: “Retirando a sílaba IM da palavra impossível, qualquer pessoa terá certeza de chegar à frente”.

Texto de: Micaela Barbosa. Fotografia de: J.R. Viana do Castelo.

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