Na simbologia da II secção, surge o Cantil, e que também dá o nome à atividade regional onde se encontram guias, sub guias, timoneiros e sota timoneiros da região de Aveiro.
O significado do Cantil é ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade – andar sem água não é inteligente -, na sua vertente de depósito, mas é também símbolo de coerência, de estar preparado, como pedia B-P. Está associado também à sede de conhecimento, à sede de descoberta e de ação, característica do explorador. A cabaça, associada à imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um cantil.
E é com esta sede de conhecimento, de descoberta e de ação que tivemos 216 escuteiros participantes e seus dirigentes. Adultos estes que conseguiram pôr em prática este encontro, que foi organizado e estudado durante dois meses.
Realizou-se com o objetivo de dotar os participantes de mais conhecimentos afim de serem mais capazes em liderar as patrulhas/flotilhas nos respetivos agrupamentos. Tiveram a oportunidade de trabalhar nas seis áreas de desenvolvimento pessoal: físico, afetivo, carater, espiritual, intelectual e social.
Cada uma delas foi desenvolvida de forma a transpor para a realidade aquilo que é estudado na teoria, nos livros, adaptando-os à realidade atual, com casos práticos, estudos de caso, interpretações de teatro, trabalhos de grupo, de nutrição, competições/jogo inter grupos, teatros, entre outros.
Foi um dia que para além de levarem na mochila mais saberes e capacidades para poder viver o quotidiano dos dias de hoje, também houve bons momentos de partilha, criando novas amizades.
No encerramento conseguimos ver os sorrisos em cada rosto. Sorrisos esses que para além de demonstrarem algum cansaço por um dia intenso, também demonstraram alegria por terem tido esta oportunidade de completar mais uma jornada no escutismo.
Be prepared!
Texto de: Sónia Inácio. Fotografia de: Gonçalo Matias.