Na paradisíaca quinta de São Lourenço, ilha do Faial, conhecida por ilha azul, entre os dias 14 e 20 de julho realizou-se o XIV Jamboree, a mais importante atividade escutista da região Açores, com a participação de 1500 escuteiros de todas as ilhas Açorianas, Madeira e Continente.
A atividade regional que se concretizou este ano, com um imaginário riquíssimo – As extraordinárias viagens de Júlio Verne – envolveu os Exploradores, Pioneiros e teve como lema o desafio à aventura, com a firme certeza que uma longa viagem começa com um único passo.
Este foi realmente o primeiro Jamboree que aconteceu na ilha do Faial, numa preparação conjunta entre a Junta Regional dos Açores e a Junta de Núcleo do Faial, o qual só foi possível com a colaboração de entidades oficiais e particulares, destacando-se a Direção Regional de Juventude e a Câmara Municipal da Horta, assim como com o contributo de uma vasta equipa de dirigentes, caminheiros e amigos do nosso movimento.
A beleza das ilhas constitui sempre um território natural e extraordinário para o desenrolar do jogo escutista, bafejado com a ajuda que Deus sempre dá a quem vive em ilhas abraçadas pelo oceano e embaladas por vulcões que sacodem e mexem bem o movimento escutista.
A presença do Chefe Nacional, Ivo Faria, e do Bispo da Diocese de Angra, D. João Lavrador, foram mais um sinal evidente do crescimento e da qualidade que o Escutismo, movimento da Igreja, fazem parte de um todo – Corpo Nacional de Escutas.
Da sua avaliação retiraram-se ilações importantes para a vivência de valores, sobretudo, para a preservação da casa comum – o mundo – e para a construção da felicidade dos outros a partir de gestos pequenos e de serviço humilde àquele que está ao nosso redor, que rema ao nosso lado e ao seu modo.
Se calhar, daqui a quatros anos, quando acontecer o próximo Jamboree Açoriano, muitos hão-de ser aquelas e aqueles que afirmarão com toda a propriedade que esta viagem iniciada em 1957, aquando do primeiro acampamento regional dos Açores, lançando sementes em seis ilhas com jamborees anteriores, possibilitando unir aquilo que o mar separava, soltando as amarras do barco de cada um, tornando as pessoas mais felizes e o mundo muito melhor.
De certeza que vai ser assim!
Texto de: Marco Barbosa. Fotografia de: Junta Regional dos Açores.