Hoje acompanhámos os lobitos à barragem Marechal Carmona, o local favorito de uma das personagens deste Acanac.

Pedro Águas, um estudante de biologia marinha que quando tem oportunidade gosta de inventar mecanismos para economizar água e torná-la potável, foi o guia neste dia.

Um dos objetivos das atividades no Porto de Abrigo é promover o “contato com embarcações à vela e canoagem, porque existem muitos lobitos que nem têm mar ou um rio a que tenham acesso”, explica-nos Verónica Cruz, responsável pedagógica das atividades náuticas da 1ª.Secção. É também com a missão de aprender sobre a utilização de recursos naturais como o vento, a preservação de espécies marinhas e como evitar a poluição dos oceanos, que os lobitos vêm encontrar-se com Pedro Águas.

A barragem para os mais pequenos estava dividida em 12 atividades que envolviam sempre o elemento mais abundante neste local, a água. Numa das atividades, os lobitos tinham de se deslocar de canoa até um cais flutuante com plásticos, onde o objetivo era escolher entre animais e objetos poluentes, de modo a limparem a barragem trazendo-os para terra. Outra dinâmica consistia em colocar os mais novos a embarcar num raquero, uma embarcação movida com um recurso não poluente. Aqui, os lobitos faziam um passeio com a Maria Brisa e percebiam que é possível viajarem de forma limpa e sem poluir.

Para além do indispensável mergulho, a oportunidade de brincar num insuflável e do contato com as embarcações, eram vários os jogos que desafiavam os lobitos: transportar água de um recipiente para o outro, andar entre pedras para salvar os animais marinhos afetados pelo derrame de produtos petrolíferos, construir um animal ou planta aquática, utilizando o lixo produzido no campo do Acanac para posteriormente ser colocado no Eco-Aquário, entre outras.

Ao falar com alguns lobitos descobrimos o Bruno Pentrisco do Agrupamento 407 – Oeiras, que nos confessa estar a achar tudo “muito engraçado”. “Estivemos a fazer jogos com água e a fazer coisas de caiaque. Espero que continue assim divertido”, disse.

Rafael Oliveira, do Agrupamento 971 – Sátão, dá-nos a sua opinião sobre as atividades náuticas. “A barragem este ano tem sido muito divertida, tem coisas especiais e diferentes do que nós fazemos lá no Sátão. Muito fixe!” Acrescenta ainda que aprendeu “a fazer canoagem, a velejar barcos e que devemos proteger [o ambiente] porque senão as gerações seguintes não conseguem ter o Mundo maravilhoso que nós temos”.

Texto de: Ana Marcelo. Fotografia de: Joana Moreira.

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