É caminheiro no agrupamento 467 – Charneca de Caparica e já participou por seis vezes no serviço aos peregrinos e às pessoas que se deslocam ao Santuário de Fátima. Alexandre Ramiro dá o seu testemunho sobre como vê este tipo de serviço.
“O que este serviço tem de diferente que é feito tendo como base a nossa fé e que nos liga diretamente ao espaço em que o estamos a fazer. Não que seja mais importante, mas a verdade é que, por estar ligado à nossa fé, nós damo-nos de outra forma, enche-nos de outra forma”, afirma o caminheiro, que acredita que existe neste serviço partes importantes da base da IV Secção.
“O caminheirismo é uma fraternidade do ar livre e do serviço. Muitas vezes não temos o ar livre, mas temos a fraternidade, que é a relação que estabelecemos com os outros e o serviço, que é feito de forma exemplar e que tentamos sempre dar o nosso máximo quando estamos presentes”, refere Alexandre.
Além de salientar o trabalho das várias equipas “fantásticas” que trabalham no Santuário, o jovem adulto explica que a procissão das velas é um dos momentos que mais o marcou no Santuário.
“Na procissão, especialmente à noite, damos por nós, olhamos para trás, para a imagem no meio das pessoas, e vemos aquela dimensão toda, aquelas luzes todas à volta de Nossa Senhora, a fé que está ali presente, toda a gente a acreditar no mesmo, toda a gente a viver o mesmo e acho que isso, sem dúvida alguma, é uma demonstração de amor não só da nossa pessoa, de Fátima, mas como todas as pessoas que estão ali presentes, a olhar para a imagem. Foi, sem dúvida alguma, marcante.”, completa o jovem, que espera voltar o mais rapidamente possível.
O serviço de Acolhedores está a ser realizado no Santuário de Fátima em todos os fins de semana até ao final de agosto. Este grupo de acolhedores, apenas caminheiros e dirigentes, realiza um trabalho essencial no apoio ao Santuário garantindo que todas as atividades na Cova da Iria decorram com a máxima segurança.
Texto de: Diogo Marcelo. Fotos de: Alda Walker.