A evolução da pandemia permite aos poucos regressar à normalidade. Os jovens carregam agora uma mochila cheia de esperança e saudades da vida em campo.
Após dois anos de escutismo em casa, a Junta Central do Corpo Nacional de Escutas (CNE) acredita ser o momento de concluir o processo de construção e indicação de medidas de controlo de Covid-19 no escutismo. Segundo Paulo Pinto, chefe nacional adjunto «o momento que vivemos em relação à pandemia está definitivamente diferente, por isso, chega a hora de serem os próprios agrupamento a ir definindo as suas regras para uma retoma que queremos que seja segura e o mais rápida que possível, sem que durante esse caminho existam qualquer bloqueio ou mal-entendido, assim terminamos com a indicação de qualquer medida». O chefe nacional adjunto salienta a importância das estruturas regionais e dos agrupamentos, que contribuíram positivamente para que todo o processo fosse bem-sucedido. Para que o escutismo em tempo de Covid-19 fosse concretizado, foi necessário que existisse uma equipa dedicada a este projeto, a quem Paulo Pinto agradece a dedicação «para eles um enorme bravo pela sua dedicação e empenho para que o escutismo fosse sempre um espaço seguro, onde as nossas crianças e jovens se sentissem felizes, úteis e saudáveis».
Nesta retoma, os agrupamentos enfrentam agora o desafio de recuperar a confiança junto da comunidade, crianças e jovens, e para tal poderão contar com o apoio do projeto Bolota, que se desenvolve tendo como base o imaginário “Homem que Plantava Árvores” de Jean Giono, uma história sobre o poder do ser humano e da forma como é capaz de influenciar tudo à sua volta.
Entre as temáticas Atrair, Confiança e Motivar, os agrupamentos irão encontrar vários recursos e sugestões para dinamizar atividades em comunidade ou no agrupamento.
Para mais informações sobre o Projeto Bolota consulta o respetivo site ou a circular 02-CNA-2022.
Texto: Cláudia Xavier.
Imagem: CNE.
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