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O CNE foi chamado a manifestar-se no Sínodo 2023. Todas as secções contribuíram para a fase preparatória do caminho da sinodalidade.
A intenção do Papa Francisco para o Sínodo 2023 foi que todos os cristãos dos vários níveis da Igreja reflitam sobre a forma como o Evangelho poderá ser anunciado. O tema “O caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio” é o ponto de partida para as três fases do Sínodo: Preparatória, Celebrativa e Atuação.
O Corpo Nacional de Escutas (CNE) foi chamado a promover esta temática junto das crianças e jovens, bem como a participar nos processos sinodais das suas paróquias e dioceses. Nesta fase preparatória, foram criadas dinâmicas adaptadas a todas as secções, para criar espaços de reflexão ao nível dos agrupamentos e ao nível nacional. A resposta dos agrupamentos foi enviada para a Junta Central e em seguida foi redigido um documento final com o contributo do CNE, para ser entregue à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). As conclusões contaram com um universo de 341 escuteiros, dos quais 188 lobitos, 60 exploradores, 53 pioneiros, 24 caminheiros e 16 dirigentes.
Os contributos do CNE para o Sínodo 2023
Das conclusões retiradas das dinâmicas realizadas, as crianças, jovens e adultos referem como necessidade mais urgente a atualização do pensamento da Igreja relativamente a temas considerados normais na sociedade atual. A análise destaca ainda que é necessário que a Igreja seja modernizada e inclusiva relativamente a temas como os casais homossexuais e os recasados, e que a essas pessoas seja dada também a possibilidade de encontrarem abrigo e refúgio na Igreja, para que, como destaca o relatório, tenham «a experiência do amor misericordioso de Deus por si».
A análise do CNE frisa ainda que a Igreja deve abraçar o desafio de não se fechar em si mesma, que deve sair «ao encontro de todos a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, testemunhando a alegria da fé, adaptando a sua linguagem aos tempos atuais e acompanhando os sinais dos tempos». Uma Igreja fora de portas e com dinamismo será o passo mais importante para cativar os que estão mais afastados do Evangelho. Valores como o amor e o cuidado pelo próximo, o respeito pelo outro, a aceitação e a entreajuda, para além dos pilares base do cristianismo, são valores fundamentais na sociedade atual e, por esse motivo, devem ser valorizados pela Igreja, de tal modo a que suscite o diálogo e o debate entre os fiéis.
A ligação da Igreja com os jovens
Perante os imensos estímulos e oportunidades os jovens consideram que a Igreja deve passar para segundo plano. Esta decisão, aliada à falta de identidade para com a Igreja, dificulta uma possível aproximação. É necessário que se aposte na formação dos catequistas, de modo a cativarem as crianças e jovens, mas também a saber adaptar o Evangelho de acordo com os desafios atuais do mundo. No que diz respeito à celebração da fé nas paróquias, esse caminho é muitas vezes feito apenas por fiéis de uma faixa etária elevada, onde se nota a ausência de jovens. O documento destaca que se a Igreja pretende que os jovens se aproximem é necessário que «lhes proporcione verdadeiras experiências de fé, ajudando-os a ter um olhar religioso sobre a vida».
Nas paróquias os escuteiros explicam ainda que é necessário que exista união e fraternidade entre todos os grupos paroquiais, porque apenas desta forma será possível todos os fiéis caminharem lado a lado, numa Igreja capaz de se adaptar à atualidade.
Os contributos do CNE referem que a «imagem religiosa predominantemente masculina é referida pelo contraste com a pouca envolvência das mulheres em lugares de destaque e tomadas de decisão no seio da Igreja». Contudo, é de louvar o envolvimento dos fiéis no futuro da Igreja onde, à semelhança do Sínodo, são criados espaços de auscultação. Como explica o documento do CNE, este contributo «apresenta (…) as conclusões à Santa Igreja, por meio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), fruto do trabalho de oração, reflexão, escuta e discernimento desenvolvido durante este caminho sinodal, para benefício da Igreja universal e para a glória de Deus».
Texto: Cláudia Xavier
Fonte: Documento conclusivo do Sínodo 2023 apresentado à CEP
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