
Explorer Belt voltará a desafiar escuteiros em 2026
Marca já na agenda! As inscrições para a próxima edição do Explorer Belt decorrem em setembro e a atividade irá acontecer de 8 a 24 de agosto de 2026, na Roménia.
O 24º ACANAC fez todos os esforços necessários para que, e tendo em consideração a dimensão (no que à área e participantes diz respeito) a que a atividade possa ser um exemplo a seguir em relação à sustentabilidade.
Neste ACANAC podemos encontrar um campo totalmente dedicado ao tema da sustentabilidade, como escuteiros assumimos diariamente o compromisso de proteger e cuidar do ambiente, Fernando Cassola, o Chefe responsável pelo campo, diz-nos que esse é precisamente o principal objetivo, que cada escuteiro possa colocar os princípios da sustentabilidade em prática não só em campo mas todos os dias, como cidadãos ativos na construção de um mundo melhor. Do ponto de vista pedagógico, foram preparadas 45 propostas para um acampamento 100% sustentável, direcionadas para as quatro secções, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e nos FACEIS, as cinco áreas de desenvolvimento do Projeto Educativo do CNE.
Fernando Cassola, refere que não só é importante fazer a gestão de resíduos como também ter todo um cuidado com a mobilidade e com o consumo realizado. Fala-nos por exemplo na preocupação que deve existir na realização de compras no supermercado, como a compra avulso para que não haja tantos resíduos microplásticos. Conclui dizendo que é importante olhar para a sustentabilidade não só numa vertente ambiental, como social e económica.
Ainda na área da sustentabilidade, no âmbito do projeto Gosolar desenvolvido pelo Departamento Nacional do Ambiente, é possível visitar e experienciar um acampamento totalmente autosustentável com uma baixa pegada ecológica e adaptado à atualidade ambiental. Quais são as alternativas que efetivamente temos? Como colocar na prática? David Loureiro, Chefe de Departamento Nacional do Ambiente da FNA, diz-nos que aqui os escuteiros podem fazer a própria pizza, ou lasanha, cozer pão ou fazer um bolo numa cozinha solar e comunitária, utilizando fornos e fogões autoconstruídos e alimentados apenas por energia solar com zero carbono. Outras soluções passam pela produção de energia elétrica para iluminação e refrigeração através de um painel fotovoltaico que produz energia elétrica, o aquecimento de águas, mochilas solares que permitem o carregamento de equipamentos como o telemóvel ou a lanterna, e até uma tenda geodésica que permite uma adaptação a fenómenos extremos de calor, chuva ou vento.
Este campo potencia assim uma verdadeira experiência que nos permite a aquisição de novos conhecimentos e práticas que sentimos serem cada vez mais importantes nesta adaptação constante aos desafios ambientais.
Texto de Ana Fonseca
Fotografias de Sérgio Fonseca
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Uma resposta
Adorei toda a experiência