Batismos de vela, jangadas de canoas, jogos de salvamento e gincanas dão forma aos imaginários das secções.

O calor que se tem feito sentir nos últimos dias acompanha os marítimos que montaram campo em Idanha-a-Nova para viver mais um acampamento nacional. Desde o jogo do gato e do rato, entre raqueros e optimists, a raides até Idanha-a-Velha as horas de descanso têm sido poucas na Barragem Marechal Carmona.

A viver o imaginário da foca cótique os lobitos têm procurado um local seguro para esta espécie em vias de extinção, com o objetivo de lhe encontrar um lar onde possa viver em segurança. São muitos os jogos que têm permitido reunir pistas para chegar ao objetivo: do assalto ao castelo ao batismo de vela todos os momentos são uma constante procura de pistas.

Os moços têm encarnado o papel de vikings para aprimorar a técnica náutica e a capacidade guerreira através da navegação. Embarcações à vela e canoas permitem à flotilha viver “O grande encontro de Aegir”, o deus do mar que se celebrava anualmente e, no qual, as comunidades vikings se uniam pelo mesmo sentimento.

Marinheiros descobrem, com o suceder das manhãs, que “o verdadeiro tesouro é a união” através dos ventos deixados por Éolo, o deus dos ventos. Com saída em cruzeiro e atividades em campo a terceira secção têm remado com o objetivo de encontrar o tesouro para eles deixado, a verdadeira união.

Os companheiros vivem neste Oceanos aquilo que é a realidade de 8 comunidades piscatórias portuguesas, do norte ao sul, simbolizado pelas redes de pesca que muitos carregam no lenço branco e azul. Depois de atividades de serviço com a I secção, batismos de vela e reflexões os companheiros saíram em raide até Idanha-a-Velha onde aprenderam a arte de fazer adufes, instrumento musical típico de Idanha.

Para os próximos dias estão reservados momentos de partilha entre secções, atividades náuticas que lhes permitam aprimorar a arte de navegar, fogos de conselho e mais saídas de campo. Até à largada do cais, certamente, muitas serão as ocasiões para que o sentimento escutista cresça em cada um dos participantes desta atividade.

Acompanha esta e as atividades regionais que estão a decorrer na Galeria da Flor de Lis!

Texto de: Rita Penela. Fotografia de : João Matos.

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“Xico Maia”, partiu o nosso contador de histórias

Francisco Maia, carinhosamente conhecido como “Xico Maia”, partiu hoje para o eterno acampamento. Foi uma figura central no desenvolvimento do Corpo Nacional de Escutas (CNE) em Portugal. A sua dedicação ao Escutismo Católico Português é amplamente reconhecida e será sempre recordado como um exímio contador de histórias.

Flor de Lis
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