Fórum de Educação Não Formal em Leiria focado nos mais novos.

A antiga ministra da Educação Isabel Alçada falou da importância da leitura no Fórum Educação Não Formal e escutismo, em Leiria. Isabel Alçada lembrou que “há locais no mundo que hoje estão numa situação tremenda e a quem nós devemos tanto, como a linguagem”, referindo-se à origem da escrita no Médio Oriente.

A escritora e professora recordou que “a ideia de que todos sabem ler é do século XX, altura em que dependia da educação formal”. Atualmente, disse Isabel Alçada, “se as crianças e jovens não lerem livremente, não adquirem plenamente a capacidade de ler”, acrescentando que “a leitura tem de ser uma ação autónoma”.

João Costa, director da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, de Lisboa, falou da sua experiência profissional: “enquanto director de uma faculdade, dou por mim muitas vezes a ver currículos. Quase instintivamente, olho logo para os interesses fora da academia”. O director da FCSH lembrou a importância do “equilíbrio entre educação formal e não formal”, e afirmou que “uma pessoa que nunca saiu do escritório não é uma pessoa nada interessante”.

No mesmo fórum falou Nuno Lopes, treinador de hóquei em patins do Sporting. O treinador referiu a importância do desporto na educação, e afirmou que “os pais devem pôr os filhos no desporto, numa modalidade colectiva”. Nuno Lopes chamou a atenção para o papel dos pais, que considera ser “muito complicado no desporto”, e acrescentou que “não podem pensar que os filhos têm de ser todos o Cristiano Ronaldo”.

Em frente a um auditório com mais de 100 pessoas, na sua maioria chefes escuteiros, falou também o secretário internacional do Corpo Nacional de Escutas, Joaquim Freitas, que lembrou o método do escutismo. Para Joaquim Freitas, “a parte mais importante no escutismo não é a realização de atividades e objetivos. É a preparação, é aí que se adquirem competências”. Lembrando a herança do fundador do escutismo, Baden Powell, o secretário internacional concluiu: “adaptamo-nos aos jovens que temos, mas não mudamos a estratégia. E é por isso que o método tem mais de 100 anos e ainda funciona”.

Texto e Fotografia de: Junta Regional de Leiria.

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