O Agr. 1316 Figueira de Lorvão – participou nos últimos 15 dias de Agosto na atividade internacional, organizada pelo núcleo Centro Norte da Região de Coimbra. Esta atividade teve lugar no Reino Unido e em França e participaram 24 elementos do Agrupamento.
Tinha tudo para ser uma atividade diferente, fosse pelo número de dias em que os Pioneiros e Caminheiros iam estar fora, fosse pelo local onde se ia realizar ou pela logística que envolveu toda a viagem. Para alguns esta foi a primeira vez que passaram as fronteiras portuguesas, que estiveram a centenas de quilómetros de Portugal e tantos dias fora de casa.
No início da viagem todos foram convidados a ser os novos navegadores, a deixar-se deslumbrar pelos novos mundos que iam conhecer, a conquistar novas amizades e, ao contrário dos primeiros navegadores, a regressar não com seda, especiarias ou pedras preciosas, mas sim repletos de recordações e boas histórias para contar.
Pode afirmar-se que esta atividade foi muito mais do que uma viagem que levou os escuteiros do Agrupamento a visitar locais novos que ainda não conheciam. Ao longo dos 15 dias pode dizer-se que houve tanto de atividade turística como de relacionamento interpessoal. Não é fácil passar tanto tempo sempre com as mesmas pessoas nem aceitar as imperfeições dos outros quando o cansaço já se faz sentir e nos torna algo impacientes. Se não fosse o grande espírito de companheirismo e interajuda e a muita paciência demonstrados, esta atividade não teria corrido da forma como correu.
Viajar enriquece, e muito, e esta viagem não foi exceção. Além da oportunidade de conhecer locais incríveis, a viagem deu a todos os que nela participaram um novo olhar sobre as coisas e sobre o mundo, fez com que muitos tivessem de se desenvencilhar com línguas que até podiam conhecer, mas as quais não dominavam, permitiu o contacto com outras pessoas, com outras culturas, com outras formas de viver e de fazer as coisas.
Ao longo dos dias foram vários os locais com grande importância no escutismo que puderam conhecer. Desde Giwell Park, à Ilha de Brownsea, passando também pela Casa de B.-P. em Londres e vários campos escutistas. Importante foi também o contacto com outros escuteiros que, apesar de pertencerem ao mesmo movimento e terem os mesmos ideais, diferenciam-se do escutismo português em diversas coisas.
Terminada esta atividade internacional, todos regressaram com um sentimento de que tinha realmente valido a pena, que o esforço e o trabalho quer dos escuteiros quer dos pais em prol do mesmo objetivo foi compensado e agora, terminada esta grande aventura, começa já a sonhar-se com a próxima!
Texto e Fotografia de: Cátia Costa.