Emergente do tema para o Triénio 2016/18 “Bushido – O Caminho do Guerreiro” da Junta de Núcleo Centro, o tema escolhido para o ACANUC foi “O Caminho da Sabedoria” e, como não podia deixar de ser, o seu símbolo de eleição é o Mocho.
Nuno Filipe João, Chefe do Núcleo, indagado sobre o possível paralelismo entre o “Caminho do Guerreiro” e o “Caminho do Escuteiro”, referiu que “em termos de valores os caminhos são similares e têm muito em comum. Este é um tema trienal onde teremos vários estágios em que este é o inicio. As diversas equipas pedagógicas integradas no projeto trabalharam na base de que é importante consciencializar as crianças e os jovens para a existência de outros caminhos, outras culturas, outros grupos na sociedade que valorizam e defendem os mesmo valores que os Escuteiros, que o CNE”.
Com temperaturas a rondar os 36 graus, os 381 participantes, oriundos nove Agrupamentos e coadjuvados por 45 Dirigentes e 20 elementos do “Staff, não demoveram e iniciaram a atividade com a Festa de Abertura e a Eucaristia celebrada pelo Padre José Gonçalves.
As construções de campo, todas elas com base em temas orientais, foi tarefa a executar de imediato por todas as secções com exceção da IV que, intrepidamente se lançou à conquista dos montes de Penacova.
Momento ímpar no final da tarde do primeiro dia: a chegada de uma viatura TR dos bombeiros voluntários da Mealhada que, no sentido de aliviar do calor os corpos dos participantes, envolveu as crianças e os jovens numa refrescante nuvem de água fresca.
Frederico Santos, secretário financeiro do Núcleo, referiu que entre a grande diversidade de atividades que estão programadas, uma das mais curiosas é, para ele “…associado ao tema “O Caminho do Guerreiro”, tema iminentemente oriundo da cultura oriental, estarem planeadas, adaptadas à idade de cada secção, demonstrações, ministradas por instrutores de artes marciais, devidamente credenciados, designadamente “karaté shotokan”.
Hábitos e costumes orientais foram, na fase de preparação da atividade, de pesquisa obrigatória por parte dos participantes quer para serem capazes de construir o personagem que todos vão encarnar durante o ACANUC, quer para planear as construções ao estilo oriental conforme solicitado pelas equipas pedagógicas.
“Para te tornares um verdadeiro Samurai e conquistar resultados extraordinários, precisas superar os teus medos, teus limites. Precisas fazer mais do que a maioria faz. O fraco reclama e fica inerte, o guerreiro faz e transforma.”
Foi este o apelo, foi este o espírito e foi este o imaginário que se viveu durante ente cinco dias e se que impregnou em todas as atividades e jogos do ACANUC do Núcleo Centro-Norte da Região de Coimbra.
Texto e fotografia de: Manuel Joaquim.