O dia amanheceu em Aveiro com a azafama de mais de 1000 escuteiros, oriundos de diversas regiões escutistas, a chegarem para começarem os jogos e atividades preparadas pela região.
Durante toda a manhã entre jogos típicos escutistas, visita a vários pontos turísticos, museus e espaços característicos da cidade os participantes foram também conhecendo outros escuteiros e partilhando experiências.
Este ano a atividade viveu segundo o tema: Luz da Paz de Belém, Uma Luz que nos orienta. A Cerimónia Nacional da Partilha da Luz da Paz de Belém, decorreu no Parque Expo, na cidade de Aveiro. A região escolheu o símbolo do farol, um dos símbolos de Aveiro “Já não seguimos apenas a luz — deixamo-nos guiar por ela, como quem encontra no farol o rumo certo em meio à incerteza”. A Luz da Paz de Belém torna-se, assim, mais do que um símbolo: é uma presença que orienta, inspira e dá direção, mesmo quando o caminho é difícil. Tal como o farol que ilumina sem sair do seu lugar, esta luz lembra-nos que a verdadeira orientação vem de dentro — e é partilhada com o mundo.
Mais uma vez uma comitiva viajou até à Áustria e participou na cerimónia internacional da entrega da Luz da Paz de Belém. Este ano foi a lobita Emma que integrou a comitiva do CNE, sendo a responsável por trazer a “Luz da Paz de Belém” partilhada, hoje em Aveiro, com todas as regiões do país.
José Carlos Santos, Chefe Regional de Aveiro deu as boas vindas a todos os presentes e reforçou a importância desta luz, ainda mais nos tempos em que vivemos, “esta Luz convida-nos a ser portadores de caminhos de esperança”.
Na cerimónia da partilha, no Parque Expo estiveram presentes perto de 2500 pessoas, a celebração eucarística foi presidida pelo bispo de Aveiro, D. António Moiteiro que relembrou a todos os presentes a importância desta Luz, esta Luz que é Jesus e que nos ajuda na construção da Paz, cada vez mais importante e necessária no mundo.
Antes do início da partilha da luz, Inês Graça, Secretária Nacional dos Projetos dirigiu-se a todos afirmando que “A chama que hoje recebemos é simples e resiliente. Simples, porque nasce pequenina, quase invisível… mas resiliente porque viaja longe, atravessa mãos, atravessa fronteiras, atravessa histórias e continua acesa.”
Por fim afirmou que “a Luz da Paz de Belém seja, para cada um de nós, uma luz que nos orienta, que nos abraça por dentro e que nos lembra, com toda a ternura, não estamos sozinhos, nunca estivemos e nunca estaremos.”
Relembramos que a Luz da Paz de Belém é uma iniciativa que nasceu em 1986, na Áustria, no âmbito de uma campanha de solidariedade natalícia promovida pela ORF (Rádio e Televisão Austríaca). Como sinal de esperança para crianças e famílias em dificuldades, uma pequena chama é acesa na Gruta da Natividade, em Belém, e trazida para a Europa.
A partir de hoje esta luz será partilhada nas cerimónias locais e espalhada por comunidades, escolas, associações, hospitais, prisões, lares e paróquias, um gesto simples, transportando uma chama, de mão em mão, sem nunca se apagar.