Carla Simões: «Devem estar atentos às tendências de um mundo em rápida evolução e às necessidades dos jovens, razão pela qual também devem envolvê-los mais nas tomadas de decisão»

Carla Simões já trabalhou em projetos escutistas a nível nacional, europeu e mundial e é Diretora do Programa Educativo no Bureau Mundial do Escutismo desde 2018. 

Flor de Lis (FL): Como surgiu o escutismo na tua vida e como tem sido o teu percurso escutista até agora? 

Carla Simões (CS): Eu entrei para os escuteiros em 1986 quando tinha 15 anos. Tinha amigos no agrupamento local aqui no Barreiro, que é o 690, e lembro-me de ficar impressionada com as construções e o Fogo de Conselho que faziam todos os anos nas festas da cidade.  Eles contavam-me como eram os acampamentos, sempre muito animados e pareciam ser um grupo com o qual me identificava, pelo que decidi inscrever-me, depois de falar com os meus pais. O interessante é que ao início perguntaram «Mas o que é que isto irá implicar em termos de tempo?» e eu lembro-me de ter dito na altura «É só uma reunião aos sábados». Olhando para onde estou hoje, é interessante ver o que uma reunião aos sábados, de algumas horas, se tornou e a influência que teve em toda a minha vida. 

Depois fiz o percurso normal: fui Pioneira durante três anos e depois fiz a promessa de Caminheira. Estive no Clã apenas 1 ano porque o agrupamento tinha falta de Dirigentes. Na altura recebemos um voto de confiança da Junta Regional e foram os Caminheiros  que assumiram a chefia das secções. E eu com 19 anos era Secretária de Agrupamento e integrei a equipa de animação da III Secção.. Só depois, mais tarde, em ‘94, é que fiz a minha promessa de Dirigente. E depois mantive-me no agrupamento, sempre trabalhando com Pioneiros e fui Chefe de Agrupamento por um breve período. Naquela altura, também comecei a ser voluntária na Junta Regional [de Setúbal]. Organizávamos os Jogos da Primavera e quando surgiram os primeiros Conselhos Regionais Pedagógicos, fui presidente do Conselho Pedagógico da III Secção.

Entretanto, conclui o meu curso na faculdade e mais tarde surgiu a oportunidade de trabalhar num projeto nos Serviços Centrais em ‘97. Integrei os quadros profissionais em ‘98 e foram muitos os projetos em que estive envolvida até à minha saída em 2018. Enquanto trabalhava nos Serviços Centrais, comecei também a fazer voluntariado na Região Europeia. Tudo isto foi desencadeado por um Fórum Educativo em que participei em ‘99, o 1º Fórum Europeu de Métodos Educativos. A partir daí fui convidada para integrar o grupo de trabalho europeu do Programa Educativo e estive como voluntária na Região Europeia de 2000 a 2007. Foi na altura em que foi lançada a metodologia RAP (o Renewed Approach to Programme) e a publicação “The Green Island”, que tiveram um grande impacto na forma como passei a ver o programa educativo do CNE.. Deu origem a que se organizasse o Congresso PERA (Programa Educativo e Recursos Adultos) em 2000 e que se iniciasse a renovação do programa educativo. Portanto, foi baseado nesse Fórum em ‘99 que o RAP foi dado a conhecer no CNE, iniciando o processo de renovação do programa educativo, que se prolongou por sete anos e que foi um dos projetos mais aliciantes em que estive envolvida.

Depois do voluntariado na Região Europeia, em 2007, achei que já era tempo de dar o meu lugar aos mais jovens, e mais tarde em 2012 comecei a colaborar como voluntária a nível mundial. Desenvolvi uma workshop sobre diálogo intergeracional que foi testado pela primeira vez num evento de formação na Tailândia, o que me levou depois a integrar a equipa de facilitadores do 1º Congresso Mundial de Educação em Hong Kong, em 2013 nas áreas de cidadania, diálogo intergeracional e desenvolvimento espiritual no escutismo. Continuei a ser voluntária a nível mundial o facto de ter terminado uma pós-graduação em direitos humanos, levou-me a integrar uma equipa que desenvolveu a publicação “Peace and Human Rights Education in Scouting”, um recurso ainda bastante atual e disponível para todas as associações. 

FL: E como foi o processo para ocupares o cargo de Diretora do Programa Educativo no Bureau Mundial?

CS: Foi aberto o concurso e um amigo perguntou-me se estaria interessada em concorrer. Olhando para a minha experiência a nível nacional, europeu e mundial pensei «Bem, parece que todo o percurso que fiz até agora me preparou para aceitar um novo desafio». E foi a melhor decisão que tomei. O processo em si envolveu reunir toda a experiência que tinha num CV e escrever a carta de motivação. Depois tive de realizar algumas tarefas, respondendo a situações hipotéticas para que pudessem avaliar o meu raciocínio e experiência. Passei por duas entrevistas, até ficar numa curta lista e por fim tive a entrevista final. Depois foi uma questão de preparar tudo para me mudar para uma cidade que eu não conhecia de todo. Cheguei a Kuala Lumpur numa quinta-feira às 10 da noite com cinco malas e sem nunca ter estado na cidade. No dia seguinte apresentei-me no escritório e aí começou esta aventura que já dura há seis anos. Foi o que se chama um leap of faith que implicou uma mudança radical da minha vida – que eu reforço que foi a melhor decisão que tomei – mas que implicou lidar com o inesperado, com a incerteza, com uma boa dose de aventura. Porque vais sem saber muito bem o que vais encontrar. Conhecia duas ou três pessoas que trabalhavam já no escritório, mas tudo o resto foi novidade e uma grande curva de aprendizagem. Passei a fazer parte da equipa do Scouting Development e tive um período de integração de algumas semanas para perceber como funcionavam todas as áreas do escritório, qual seria o meu papel dentro da equipa e quais os projetos em curso Já tinha alguma experiência em trabalhar em contexto multicultural, portanto foi fácil a adaptação a um escritório com cerca de 40 pessoas de diferentes nacionalidades.

FL: Quais são as funções que compete o teu cargo no Bureau? 

CS: O meu primeiro projeto foi o Earth Tribe – a renovação do Programa Mundial de Ambiente (na altura a nossa Insígnia Mundial da Conservação da Natureza).  Definir o conceito, a estrutura, as competências associadas, o nome e a simbologia que estaria por trás do projeto que viria a ser um impulsionador das restantes iniciativas associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Scouts for SDGs).

Presentemente as minhas principais funções são: estar a par das tendências educativas de modo a fornecer orientações sobre a área pedagógica, rever e desenvolver políticas e conteúdos educativos, apoiar do ponto de vista pedagógico os eventos mundiais e essencialmente apoiar as associações nacionais a renovar o seu programa educativo, que é em parte o que eu tinha feito já ao nível do CNE e da Região Europeia, ao dar formação e apoiar outras associações a renovar o seu programa educativo utilizando a metodologia RAP. 

E curiosamente o segundo grande projeto em que trabalhei foi a renovação do RAP. A própria metodologia que estava a ser utilizada precisou de ser renovada e foi assim que surgiu o GPS, o “Guide to Youth Programme in Scouting”, e que é agora a metodologia mais atualizada e acessível numa plataforma digital. Foi um trabalho muito gratificante de quase três anos com uma equipa fantástica,

E este é o cerne do meu trabalho – apoiar as associações a seguir as diretrizes da Política Mundial do Programa Educativo, a qual estabelece que o programa educativo de uma associação não pode estar estagnado. Para que seja atrativo e relevante para os jovens de hoje, tem de ter a capacidade de se adaptar e renovar. Através do WOSM Services, ajudamos as associações a fazer a avaliação que precisam para iniciar esse processo, disponibilizando os consultores e recursos necessários. Tenho também a meu cargo enquanto Diretora do Programa Educativo a criação de ferramentas, recursos e a formação dos consultores que irão conduzir esses processos de renovação.

Outra área do WOSM Services pela qual sou responsável é o envolvimento dos jovens. No último triénio foi concluída a avaliação da estratégia implementada em 2011 e uma nova  Youth Engagement in Decision Making task force realizou diversos inquéritos e grupos de reflexão para definir novas propostas que ajudem o Movimento a continuar a melhorar o envolvimento dos jovens.

Agora já estamos até num novo patamar. Tendo em conta o progresso alcançado, aumentámos a fasquia em termos da percentagem de jovens que queremos ver envolvidos nos órgãos de decisão: de 30 para 40% e alterámos a denominação de Youth Engagement para Youth Leadership. Recentemente criámos uma plataforma para promover todas as novas ações no âmbito do Youth Leadership e desenvolvemos um curso de formação especificamente para desenvolver as competências de liderança nos jovens. O curso irá ser testado no decorrer do próximo ano em algumas associações que já se mostraram bastante interessadas. 

Até à recente Conferência Mundial, era também o elo de ligação com os Youth Advisors to the World Scout Committee, que entretanto cessaram funções , ou seja, com a avaliação dos 10 anos da estratégia do envolvimento dos jovens, 2011-2021, o Comité Mundial tomou a decisão de descontinuar o World Youth Advisor System (somente ao nível mundial e ainda em vigor nos restantes níveis) Até porque os Youth Advisors foram uma medida provisória destinada a reforçar o envolvimento dos jovens no  Comité Mundial e como pudemos ver há umas semanas atrás, foi eleito o Comité mais jovem de sempre. Portanto, naturalmente evoluímos para uma situação em que jovens com menos de 30 já são eleitos como membros do Comité Mundial. Esta ligação com os Youth Advisors para além de muito enriquecedora, foi até engraçada pois tinha uma função semelhante no apoio que dava ao Cenáculo Nacional, desde o 1º Ciclo em 2021, até ao momento em que saí em 2018. 

Sou ainda responsável pela área do desenvolvimento espiritual. Inicialmente era uma área distinta no WOSM Services, mas foi depois integrada na área do programa educativo. Desenvolvi com uma equipa multidisciplinar as novas linhas orientadores que podem ajudar as associações a desenvolver a espiritualidade através do programa educativo. Por último, sou o elo de ligação com as organizações que têm estatuto consultivo junto do Comité Mundial e com o Fórum Mundial Inter-religioso, do qual fazem parte as organizações mundiais de diferentes religiões e credos. De momento estou a apoiar o Fórum Mundial Inter-religioso a desenvolverem as atividades e o programa que é oferecido na área de desenvolvimento espiritual (a chamada Faith and Beliefs Zone) de duas atividades mundiais: o Moot em Portugal e o Jamboree Mundial na Polónia.

Nos últimos meses acumulei funções e assumi temporariamente a coordenação de toda a equipa, enquanto Acting Global Director for Scouting Development Team. Em outubro iremos começar um novo ciclo e uma reestruturação no escritório mundial, pelo que novos desafios se avizinham, mas este foi o percurso e as responsabilidades que tenho tido no Bureau Mundial. 

FL: São muitas funções! E levas alguma influência do escutismo português para o teu trabalho?

CS: Sim, sim, é claro. Com toda a experiência que acumulei não só no nível nacional, mas também no nível europeu. Vi isso quando comecei a trabalhar no projeto Earth Tribe. A Flor de Lis costumava ter uns balõezinhos no canto superior direito das páginas, quando promovia alguma atividade, ou mesmo naquelas páginas mais práticas do «Aprender Fazendo», onde eram identificados os objetivos educativos com os quais aquele conteúdo estava relacionado. Algo do género «Esta oportunidade educativa contribui para atingir os objetivos educativos da área de desenvolvimento pessoal físico, espiritual…». O que foi curioso é que quando começamos a delinear a estrutura e conceito da iniciativa Earth Tribe, pensei em como é que poderíamos desenvolver um programa mundial que teria que ser encaixado ou ser um complemento aos programas educativos já existentes nas associações. Baseei-me muito na forma como já tínhamos adotado o princípio de que todas as oportunidades educativas eram um meio para alcançar objetivos educativos, incluindo claro as de caráter ambiental. O conteúdo da Earth Tribe foi baseado nas competências da Unesco para a sustentabilidade, é certo, mas adaptado ao contexto e linguagem escutista, para que facilmente as associações que tenham também um programa baseado em competências possam dizer «Esta iniciativa é uma boa oportunidade educativa a implementar porque irá proporcionar experiências aos nossos jovens que os levarão a desenvolver certas competências que já fazem parte do nosso programa». Esta matriz é agora a base das iniciativas que fazem parte da mobilização coletiva para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, combinando a aquisição de competências especificas e o desenvolvimento de projetos na comunidade. 

Também levei toda a experiência relacionada com a metodologia RAP para o desenvolvimento da nova ferramenta GPS. Começámos a utilizar a metodologia RAP no CNE desde o  Congresso PERA, em 2000, o qual contou com a participação de dois executivos da Região Europeia, e a partir daí tivemos o envolvimento de centenas de Dirigentes em todas as fases do processo. Claro que tudo o que vivi neste processo que demorou 7 anos a concluir me ajudou quando chegou a altura de pensar em como iríamos transformar o RAP no GPS, e de que forma poderia ser mais acessível e útil às associações nacionais.

Por exemplo, na altura várias associações estavam a passar pelo mesmo processo de renovação e foi muito importante termos a noção de que não estávamos sozinhos, e que podíamos estar em contacto e aprender com as suas experiências: «Vocês mudaram as faixas etárias das secções?», «Como geriram o vosso processo e a natural resistência à mudança?», «Qual a reação quando apresentaram, por exemplo, a nova proposta educativa no Conselho Nacional?», «Qual foi a reação dos Dirigentes?», «Como estão a testar o novo  programa?». 

Por exemplo, a proposta do projeto para a IV Secção, foi partilhada numa das edições do Cenáculo. Pedimos aos Caminheiros para avaliarem o que a equipa tinha feito, e se a nova proposta fazia sentido para a IV Secção. E esta foi uma experiência que depois foi partilhado e elogiada. A interajuda entre associações foi muito importante e quis transferir essa boa prática para o nova metodologia, por isso o GPS tem uma área específica “Cross Bridges” para a partilha de testemunhos e boas práticas por parte das associações que já renovaram o seu programa educativo. Ou seja, tudo isto ajudou-me a definir propostas ao nível mundial, mas sempre com a perspetiva de como é que poderia ser aplicado ao nível nacional. Penso que este foi o ponto-chave do que mais pude trazer de toda a experiência que tive do CNE, da renovação do programa e também da experiência a nível europeu. 

Em termos de conteúdo programático a minha experiência de 8 anos enquanto Chefe de Pioneiros e todos os projetos de IV Secção em que trabalhei a nível nacional (Cenáculo, Trilhos, Pr’animar, Roverway, Rover Ibérico,…) permitiram-me também partilhar com outras associações os conteúdos especifico dos projetos educativos da III e IV secção, como termos introduzido, por exemplo, o Desafio no projeto educativo dos Caminheiros. Todas estas experiências foram essenciais para o trabalho que desenvolvo presentemente. 

FL: Em poucas frases, como é que resumes a importância do Escutismo enquanto ferramenta pedagógica para a juventude?

CS: À medida que alargo os meus horizontes e fico a conhecer outras realidades, mais orgulho sinto em fazer parte de um movimento que é líder na educação não formal dos jovens, Porque proporciona a vivência de experiências enriquecedoras que os leva a desenvolver valores e competências que muitas vezes não estão presentes nos nossos currículos mais formais. Em alguns países, e para muitos jovens, é a única educação a que têm acesso e por isso ganhas consciência do quão importante é o escutismo para ajudar muitos jovens a ter algum tipo de oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal. Apercebo-me cada vez mais de que tudo o que sejam temas que são muito nossos, que estão muito no nosso ADN, como a educação para a paz, a educação para a sustentabilidade, o respeito pelos direitos humanos e diversidade são cada vez mais importante no mundo em que vivemos. 

Acho que o mais importante é a maneira como nós ajudamos os jovens a ganhar asas e o facto de o escutismo continuar a ser um elemento diferenciador na sua vida. De sermos capazes de proporcionar, através das associações nacionais, experiências, oportunidades educativas e um quadro de valores que contribuem para que os jovens se tornem mais resilientes e desenvolvam competências fundamentais para o seu futuro, não só profissional, mas também pessoal.

O nosso próprio método escutista, enquanto método ativo que já começou a ser implementado em contextos de educação formal, proporciona uma descoberta que vai mais além do leque de experiências que os jovens vivem em meio escolar, com os amigos, ou até mesmo com a família.  E é por isso que o escutismo continua a desempenhar um  papel fundamental no desenvolvimento integral dos jovens,  tornando-os cidadãos capazes de influenciar as comunidades onde vivem. O escutismo possui esta dupla dimensão: ajuda os jovens a atingirem o seu máximo potencial e a serem agentes transformadores nas comunidades onde estão inseridos.

Acredito que o escutismo tem a incrível capacidade de, após mais de 100 anos, continuar a inovar e continuamos a crescer. 

FL: E que mensagem é que queres deixar ao CNE? 

CS: A minha mensagem ao CNE e a todas as associações é a mesma: estejam abertos à mudança e à inovação, equilibrando a identidade, cultura e tradição com a necessidade de educar jovens para a vida num mundo em constante transformação. Vivemos num tempo de mudanças rápidas e imprevisíveis, e o escutismo pode e deve ajudar os jovens a estarem preparados para todos os desafios mas também oportunidades que a vida lhes proporciona. É por isso essencial estar atentos às tendências e às necessidades dos jovens, envolvendo-os mais nas tomadas de decisão para que o programa educativo continue a ser atrativo e relevante.

É certo que hoje enfrentamos desafios diferentes dos de há 100 anos atrás, mas também se se apresentam outras oportunidades para melhorar o mundo em que vivemos, e é isto que vemos nos milhares de projetos que os Escuteiros já desenvolvem por ano nas suas comunidades. O papel fundamental das associações nacionais é ajudar os jovens a adquirir as “ferramentas” necessárias para navegar nestes diferentes contextos,  tais como maior flexibilidade e adaptabilidade a novas situações, pensamento crítico e literacia digital, só para mencionar alguns. Podem ter uma perspectiva mais abrangente consultando o documento produzido no último Congresso Mundial Escutista de Educação “Roadmap for Education in Scouting”, no qual foram identificadas as 10 direcções para o futuro da educação no escutismo.

O escutismo, através do seu método, já incorpora muitos desses conceitos, incentivando a inovação, a experiência e o aprender com os erros.

Em jeito de conclusão, e considerando que devemos ter sempre os jovens no centro de tudo o que fazemos, acredito que o maior impacto que uma associação escutista pode causar é o de criar oportunidades educativas que promovam o crescimento pessoal e o envolvimento dos jovens, permitindo que encontrem as suas próprias soluções. Não queremos que os jovens simplesmente ecoem as nossas opiniões, mas que se tornem indivíduos com pensamento independente, capazes de divergir das gerações anteriores e encontrar o seu próprio caminho.

 

Acede a estes sites se queres saber mais acerca do trabalho educativo realizado no Bureau Mundial do Escutismo:

Youth Programme WOSM Service

GPS – The Guide to Youth Programme in Scouting

Youth Engagement WOSM Service

Youth Leadership Platform

Roadmap for Education in Scouting

Entrevista: Catarina Valada.

Fotos: cedidas por Carla Simões.

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