Cerimónia Nacional da Luz da Paz de Belém em Viana do Castelo

Este ano aliamos a Partilha desta Luz que se reforça em cada partilha, que vive a Paz, que transmite Paz a cada um de nós, à comemoração dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Foi a 10 de dezembro de 1948 que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou esta Declaração. As Nações Unidas desafiam-nos a celebrar este dia sob o lema “Dignidade, Liberdade e Justiça para todos”.

Logo pela manhã do dia 10 de dezembro escuteiros das várias regiões escutistas chegaram a Viana do Castelo para usufruírem de um dia de atividades escutistas, com foco em conhecer o a história e tradições desta região.

Ao início da tarde todos os caminhos desta cidade foram dar ao Pavilhão Municipal José Natário e Mestre Luís Braga, onde todos foram convidados a reunir-se para participarem na Eucaristia da partilha da Luz, presidida pelo Bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador.

D. João Lavrador na sua Homília, reforçou que a Luz da Paz de Belém já é uma tradição mas que «é sempre novo, e este ano tem um significado especial, de Belém, lugar único, lugar singular». O Bispo de Viana do Castelo disse ainda que em tantos lugares do mundo «estamos a começar do zero» e «Precisamos desta luz, mas sobretudo não a luz exterior, mas o que ela quer significar».

De seguida, Inês Graça Secretária Nacional dos Projetos e responsável da atividade, deu início à partilha da Luz pelos representantes das regiões, realçando que esta luz «É ao mesmo tempo tão frágil, mas tão poderosa. Frágil porque é apenas uma chama numa vela, poderosa pelo que representa e pelo que transmite ao coração de cada um de nós». Em seguida, chamou todas as delegações presentes para que fosse iniciada a partilha e para que cada uma das regiões levasse consigo esta luz que se reforça em cada partilha

A finalizar a cerimónia o Chefe Nacional do CNE, Ivo Faria, que integrou a comitiva que foi à cerimónia internacional em Viena, afirmou que esta foi uma missão desafiante e agradeceu a todos os que integraram a missão de trazer a Luz da Paz de Belém até Portugal e acrescentou que «Esta luz só é de facto nossa se nós formos capazes de a partilhar com um sorriso, com um abraço, com um gesto muito concreto que nós vamos descobrir qual é que é, cada um de nós, à nossa forma, à nossa maneira, um gesto que ajude a construir a paz». O Chefe Nacional do CNE pediu que todos «Sejamos capazes de fazer com que a luz seja uma luz da paz e que seja uma luz que é nossa. Que não seja só a minha luz, que eu seja de facto transportador, que seja eu de facto a luz e com isso seja também capaz de levar Cristo a todos, com quem me vou cruzar, com quem a vou partilhar, e acima de tudo com quem vou ajudar a construir esta paz». Ivo Faria terminou a sua intervenção com a informação que a próxima Cerimónia Nacional de Partilha da Luz da Paz de Belém será acolhida na região do Algarve.

Nesta cerimónia marcaram presença entidades convidadas e escuteiros vindos de todas as regiões escutistas do país para receberem e depois levarem para as suas comunidades locais a Luz da Paz de Belém.