Quase 100 anos depois, somos já mais de 70 mil elementos.

«Com o dia 27 deste mês mais um ano de vida fica tendo o nosso Corpo, a nossa obra, o nosso querido movimento. Dois anos! Quantos trabalhos, quantos sacrifícios, quantas contrariedades não representam estes dois anos!

Mas tambem quantos triunfos, quantas graças Deus nos concedeu durante êles. Olhando para o caminho percorrido quasi se não compreende como foi possível andar tanto; olhando para o futuro vê se que muitissimo mais ha a caminhar. Contemplamos o passado com satisfação e encaramos o futuro com grandes esperanças. Deus nos ajude!

De Deus esperamos o único auxílio eficaz para levarmos esta obra àquele grau de perfeição a que aspiramos. Somos já hoje muitos e o número cresce de dia para dia. O número, porèm, não nos preocupa tanto como a qualidade. Devemos certamente aspirar a ser muitos, mas devemos sobretudo ter a preocupação constante de sermos muito bons. As últimas palavras que S. Santidade Pio XI disse ao sr. Comissário Nacional, como êle mesmo nos confessou ha dias, foram estas: “Faço votos porque os seus scouts cresçam em quantidade mas sobretudo em qualidade.” E’ que na qualidade está tudo. De pouco nos servirá alistarmos sob a nossa linda bandeira verde milhares de jovens, se esses jovens não se tornarem cada vês melhores á sua sombra. O nosso fim é eminentemente educativo e o nosso esforço deve mirar a uma transformação radical no modo de viver da juventude, preparando-a com um bem orientado desenvolvimento físico aliado á prática constante da virtude, para vir a ser util á Pátria tão carecida de filhos que a sirvam com dedicação e amor»

In: Flor de Lis, Ano I, Número 3 – Abril 1925

No seguimento das comemorações dos 92 anos do movimento é inagurada hoje, 27 de maio, uma exposição no Museu do CNE de várias edições em diferentes línguas do “Escutismo para Rapazes”. A coleção é do Dirigente Cristiano Caixeiro e será possível visitá-la até 30 de junho.

Texto e Imagem de: Flor de Lis.

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“Xico Maia”, partiu o nosso contador de histórias

Francisco Maia, carinhosamente conhecido como “Xico Maia”, partiu hoje para o eterno acampamento. Foi uma figura central no desenvolvimento do Corpo Nacional de Escutas (CNE) em Portugal. A sua dedicação ao Escutismo Católico Português é amplamente reconhecida e será sempre recordado como um exímio contador de histórias.

Flor de Lis
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