CNE decreta luto oficial de sete dias pelo falecimento do Papa Francisco

O Corpo Nacional de Escutas decretou luto oficial nacional por sete dias, a partir de 21 de abril de 2025, em virtude do falecimento do Papa Francisco.

A medida, tomada ao abrigo do artigo 37º do Regulamento de Protocolo do CNE, prevê que as bandeiras sejam colocadas a meia-haste ou adornadas com uma faixa preta quando em mastros portáteis. Os associados que o desejarem podem usar uma braçadeira preta no braço esquerdo sobre o uniforme como manifestação pessoal de luto.

Num comunicado à imprensa, o CNE expressou profunda tristeza pelo falecimento do líder da Igreja Católica, destacando os 12 anos de pontificado marcados pela «humildade, simplicidade e incansável dedicação aos mais frágeis». A nota salienta a relação próxima entre o Papa Francisco e o Escutismo, recordando a bênção enviada em 2022 por ocasião do Centenário do CNE, na qual o Pontífice reconheceu o papel do movimento na «educação na fé» e na preparação dos jovens para «darem testemunho de Cristo no mundo».

«O CNE está muito triste com a partida do Papa Francisco para o acampamento eterno», declarou o Chefe Nacional, Ivo Faria, que destacou o alinhamento do Escutismo com os valores promovidos pelo falecido Pontífice: «Ao longo destes anos de pontificado, vivemos com o nosso coração alinhado com as suas palavras e atitudes, promovendo o envolvimento das crianças e dos jovens, criando espaço para os ouvir, e fazendo deles o agora da sociedade; o cuidar do planeta, a casa comum, a sua preocupação com a sustentabilidade; a necessidade de não termos barreiras nem portagens nas portas das nossas sedes, de acolhermos todos, sem exceção, sem discriminar condições nem corações; a luta constante para garantir um ambiente seguro e sem tolerância para os abusos.» Mais adiantou que «este Papa foi verdadeiramente um Homem Novo num mundo novo que ele próprio ajudou a renovar. Um verdadeiro escuteiro».

O Assistente Nacional, Padre Daniel Nascimento, evocou o legado de serviço do Papa Francisco «o Papa das periferias», comparando-o ao gesto cristão do lava-pés: «Um somatório de gestos transformadores, ensinando-nos que a palavra “serviço”, que tantas vezes colocamos na nossa boca (ainda que nem sempre no coração!), é uma espécie de sinónimo de “evangelho”». Recordou ainda a mensagem central do pontificado: «A Alegria do Evangelho enche o coração daqueles que se encontram com Jesus», citando a exortação Evangelii Gaudium.

O CNE convida ainda todos os associados a unirem-se em oração pelo eterno descanso do Pontífice.

Texto: Catarina Valada.

Foto: CNE.

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