A OMME tem um órgão consultivo na ONU, pelo que foi convidada a estar presente na COP e a apresentar as suas preocupações e soluções para as temáticas em discussão.
A Conferência das Partes é cimeira anual onde se encontram os líderes mundiais dos 197 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir as alterações climáticas a nível mundial.
Além do CNE, na delegação da OMME, estiveram escuteiros do Bangladesh, Finlândia, França, Irlanda, México e Níger. O CNE devido ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos relacionado com a proteção dos ecossistemas, a educação ambiental, e às estratégias implementadas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é reconhecido pelas diferentes regiões da OMME e uma referência a nível mundial, o que levou o movimento a ser convidado.
A cimeira tinha duas zonas, a zona Azul dedicada exclusivamente às negociações, discussão e apresentação de soluções e a zona Verde mais aberta à sociedade civil onde decorreram exposições de diversas corporações, Organizações Não Governamentais (ONG) e também espaços para apresentações de trabalhos artísticos como cinema, música, teatro e espaços de reflexão e debate sobre os diferentes papéis de todos os intervenientes na sociedade civil. A OMME foi dividida em dois grupos, estando os escuteiros que integram a equipa dedicada às políticas ambientais da OMME na zona Azul e os restantes na zona verde.
Os primeiros dias foram dedicados à representação externa e comunicação centrando a ação no estabelecimento de contactos/ networking com outras organizações da sociedade civil entre ONG’s, corporações e figuras dos diferentes governos presentes no evento.
Num desses eventos, na Universidade de Glasgow, o CNE partilhou as iniciativas relacionadas com o Ambiente e os ODS, e dinamizou um debate sobre como os jovens se podem fazer ouvir por quem lidera as governações.
No dia dedicado à juventude, interagimos com o embaixador mundial do Escutismo, Bear Grylls, que acompanhou os trabalhos e representação da OMME e, nos seus discursos, mencionou todas as iniciativas desenvolvidas pelo escutismo e como o escutismo desde que fundado, age em conformidade com a proteção do planeta e educa todas as crianças, jovens e mesmo adultos, a saber viver em equilíbrio e de forma sustentável.
Os escuteiros foram escutados e puderam apresentar os seus contributos para o desenvolvimento de uma estratégia global para a juventude no combate às alterações climáticas.
A participação do CNE foi muito benéfica para ambas as partes uma vez que além de todo o conhecimento adquirido, houve também a oportunidade de demonstrar o que de melhor faz o Escutismo Católico Português!