Abriram as Jornadas, D. João Lavrador, Bispo de Angra, Isabel Figueiredo, do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e Paulo Rocha, da Agência Ecclesia que agradeceram a presença de D. José Tolentino, D. José Ornelas, D. José Cordeiro e o D. Antonino, bem como aos mais de 100 participantes onde se incluía o CNE.
Dom João Lavrador abriu os trabalhos referindo que “Esta nova metodologia de trabalho, este novo método de comunicar digitalmente é de uma riqueza impressionante mas para ser eficiente é necessário encontrar mais conteúdos para o digital. A pessoa humana é um comunicador mas, mais do que comunicar, necessita de comunicar-se. Nós, Comunicação Social, somos convidados a comunicar a luz que emana de Cristo, a fazer dissipar as névoas, que inevitavelmente se instalam, para dar voz a quem não tem voz, promover a amizade social e a integrar todos os irmãos nesta nova sociedade pós-pandémica”.
O Cardeal D. José Tolentino Mendonça fez a conferência de abertura subordinada ao tema “Palavras e presenças: desafios de uma pandemia à comunicação”. D. Tolentino questionou e respondeu… o que nos aconteceu? O futuro! Uma nova etapa da história chegou, com dores de parto e de forma distópica ou seja opressiva, assustadora e totalitária. Somos chamados a olhar para o presente para pensarmos o que vai ser o futuro da Igreja, da comunicação, dos homens e das mulheres. É premente ver tudo como um Todo, a vida a morte a destruturação do mundo (tendencialmente dissociamos as coisas).”
Da parte de tarde, tiveram inicio os grupos de trabalho, onde foram debatidos os temas: Informação; Assessoria; Imprensa regional; Conteúdos digitais; Eventos online e ainda Geração Z.
No final destas jornadas foi entregue do Prémio de Jornalismo D. Manuel Falcão a Christiana Martins, Jornal Expresso – e Distinções honoríficas ao Jornal da Beira e Notícias da Covilhã.
A encerrar as Jornadas de Comunicação D. João Lavrador referiu que “ há nestas Jornadas um manancial de conclusões, desde o que foi a intervenção do Sr. Cardeal Tolentino, onde podemos encontrar imensas perspetivas, até depois o que foi o resultado da partilha dos grupos e sobretudo aquilo que foi o culminar numa imagem mais eclesial numa comunicação dentro da própria Igreja nestas seis áreas e que nos vai obrigar a ter não só que recolher aquilo que foi dito mas, depois, inclusivamente ser estudado. Temos aqui uma riqueza enorme que não podemos perder por tudo o que já temos vindo historicamente a refletir em diversos momentos sobre a comunicação na Igreja e portanto temos que ir implementando dentro das possibilidades que vamos tendo… Por último os jovens tem aqui um protagonismo muito grande, eu gostei muito de ver o Papa a partir do sínodo dedicado ao jovens dizer que os jovens são verdadeiros protagonistas, os jovens são os iniciadores de uma Igreja em sinodalidade. Os jovens têm que ter a sua vez e a sua voz. Até porque há áreas e meios de comunicação, formas de comunicação que só os jovens podem fazer. Por isso temos desde já que lhes dar voz e temos que os integrar na comunidade. O meu muito obrigado a todos”.
Texto de: Manuel Joaquim. Fotografia de: Fotografia Ecclesia.