
Preparar o KISC JOTA-JOTI na segunda edição da Digital Work Party
Após o sucesso da edição passada, o Centro Escutista de Kandersteg organizou mais uma edição da Digital Work Party, de 24 a 30 de março, com presença portuguesa!
Já viajámos no tempo pela História da nossa revista, já folheámos as suas páginas mais antigas e já falámos com os seus diretores. E que tal uma visita à nossa redação? Descobre como se produzia a Flor de Lis há 20 anos e hoje em dia!
Em 2005, aquando do 80º aniversário da nossa revista, a redação da Flor de Lis preparou uma reportagem sobre o processo de produção mensal do órgão oficial do CNE. Hoje, em 2025, vemos muitos paralelismos na nossa rotina, mas também diferenças crassas na total adaptação à era digital.
Se há 20 anos era um passo essencial reunir a equipa para delinear os conteúdos a serem produzidos, hoje em dia não deixou de o ser. Em 2005, a reunião era mensal. Todos os colaboradores, vindos de norte a sul do país, deslocavam-se ao local combinado – habitualmente nos Serviços Centrais em Lisboa – onde debatiam as edições seguintes da revista e distribuíam tarefas. Em 2025, a ordem de trabalhos é a mesma, mas a reunião é online. A partir de vários pontos do país, a equipa de voluntários e profissionais liga-se por videochamada e define as linhas orientadoras que guiarão o número seguinte da revista. Elabora-se o plano de trabalho, trocam-se ideias e dividem-se as tarefas. Além disso, a facilidade em juntar a equipa remotamente possibilita a realização de várias reuniões durante o mês: são quantas for necessário e a agenda recheada dos nossos colaboradores permitir!
Escrevia-se, em 2005, que «são contactados diversos escuteiros (e não só) no sentido de redigirem um texto, darem uma entrevista, ou fornecerem uma opinião técnica, muitas vezes “caçados” directamente nos diversos Agrupamentos». O mesmo é verdade para 2025. A equipa recorre à sua rede de contactos para fazer chegar aos nossos assinantes as notícias das regiões, das atividades internacionais, conteúdos dos diversos departamentos do CNE, o Acha, testemunhos para desenvolver o Dossier, entre muitos outros. A principal diferença? Os meios usados. Se em 2005 a ligação era estabelecida por chamada telefónica ou mesmo em pessoa, hoje em dia temos também a ajuda preciosa do Whatsapp e das videochamadas.
Em 2005, chegava diariamente à redação notícias, fotografias, críticas e dúvidas, tanto por email como por carta. Hoje, ainda recebemos textos e material fotográfico na nossa redação, que tratamos para publicação no site da Flor de Lis ou mesmo na revista, mas o correio é somente eletrónico.
Chegava então a hora de desenvolver os conteúdos decididos em reunião. Tratavam-se e editavam-se os textos que chegavam à redação. As fotografias, em formato físico, eram tratadas digitalmente e os desenhos feitos à mão.
Hoje, ainda vamos “à caça” de conteúdos – por vezes de forma semelhante ao que se faria há 20 anos, mas geralmente favorecidos pelas facilidades da era digital. Entrevistas, recolhas de testemunhos, pesquisas online e em arquivo… (Quase) tudo vale para trazer conteúdos relevantes aos nossos assinantes. As fotografias já chegam à redação exclusivamente em formato digital e a rubrica do “prático” já não é desenhada à mão, mas produzida através do Adobe Illustrator. Por fim, enviamos todos os textos para revisão linguística.
A “cara” da nossa revista está diferente e os meios são mais avançados, mas o processo de paginação mantém-se grosso modo semelhante. Tal como em 2005, os conteúdos são paginados assim que são finalizados e seguimos um layout coeso e pré-definido.
Em 2005, após a paginação, o protótipo era impresso em papel e passava pelo Diretor e equipa de redação, para apontarem erros e aspetos a melhorar no produto final. Já em 2025 as provas são somente digitais. O ficheiro em PDF passa pela revisora novamente, pela Diretora, equipa de redação e equipa da Junta Central, que apontam as correções necessárias a fazer antes de fechar o número.
No máximo 10 dias antes do final do mês, a revista era entregue à gráfica. Escrevia-se em 2005 os quatro principais processos por que a Flor de Lis passava na sua fase de montagem: pré-impressão, impressão, acabamento e expedição. Terminada a impressão, passava-se ao corte, montagem dos cadernos, ponto de arame, colocava-se a folha de rosto e manga plástica e a revista estava pronta a ser distribuída. Os 10.500 exemplares eram então entregues nos CTT de Cabo Ruivo, de onde seguiam para todo o país e até para o estrangeiro.
Em 2025, temos um passo acrescido na distribuição da Flor de Lis: a publicação online. Assim que se fecha a edição, é lançado o número no nosso site, ficando disponível para todos os cerca de 11.500 assinantes, que são notificados via email.
Para produzir as revistas em formato físico, o ficheiro digital é entregue à gráfica por email, seguindo também a base de assinantes com subscrição em papel para que lhes seja enviada a Flor de Lis pelo correio. Ora, o processo atual de impressão e montagem na gráfica é semelhante ao que se fazia há 20 anos, com maquinaria mais avançada. Com o produto final pronto, são expedidos os cerca de 5.100 exemplares para os nossos assinantes em Portugal, Alemanha, Suíça, Malásia, China, Cabo Verde e até no Panamá.
Texto: Catarina Valada.
Fotos: Arquivo Flor de Lis e António Rendeiro.
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