Contingente português ao Moot 2025 realiza encontro na Batalha

Cerca de 60 participantes, 3 elementos de staff (IST’s) e ainda 3 elementos da Chefia de Contingente (CMT), tanto do CNE como da AEP, reuniram-se para preparar a sua participação naquele que será o 16º World Scout Moot. O encontro teve como imaginário “As lendas de Portugal” como forma de inspirar e dar a conhecer aos presentes um pouco do nosso país, local onde se irá realizar o Moot 2025.

O primeiro dia foi de montagens de campo, formação de tribos e ceia regional. No dia seguinte, as tribos partiram para hike pela vila da Batalha, onde descobriram a qual país correspondia a sua tribo através de pistas que receberam nos jogos dos postos. Ainda tiveram oportunidade de visitar e conhecer o Mosteiro da Batalha.

Beatriz Jorge, do 1041 Caranguejeira, Região de Leiria-Fátima, descreveu que «neste encontro de contingente vivemos um imaginário de lendas de Portugal, tivemos jogos relacionados com vários aspetos de culturas do mundo e conhecemos quem nos vai acompanhar nesta aventura. Pudemos clarificar alguns aspetos da preparação e da atividade em si, e partilhar alguns exemplos de experiências marcantes que nos esperam.»

Já para o Chefe do Contingente da FEP ao Moot 2025, Pedro Nogueira, o encontro «foi um momento marcante e muito positivo. Reunimos participantes do CNE e da AEP, oriundos das várias regiões do país com um entusiasmo contagiante, cheios de vontade de viver esta grande aventura que é o MOOT. Foi um fim de semana de descoberta, preparação e, acima de tudo, construção de espírito de Contingente. Sentiu-se, desde o primeiro momento, que todos estavam motivados para participar, o que contribuiu para todos sentirem que vão representar Portugal.»

Depois do hike e de todos os Caminheiros e Jovens Adultos estarem em campo, cada tribo apresentou de forma criativa o país que lhe fora atribuído e ainda partilhou um pouco da cultura do mesmo.

Depois do jantar, foi realizado um workshop com Sandro Bernardo, elemento da equipa do Moot, sobre “Interculturalidade”, que consistiu em representar uma série de situações que podem surgir ao longo do Moot e como as devemos gerir. 

Raquel Durão, do Grupo 242 Corroios, da Região Além do Tejo da AEP, que disse-nos que este encontro «foi sem dúvida um daqueles que ficará marcado na memória. Para além de nos dar um pequeno vislumbre do que será o Moot, seja pelas dinâmicas que aprendemos de outros países ou pelas histórias que nos contaram, o que mais me marcou foi, sem dúvida, o convívio. Somos todos de diferentes regiões do país e, mesmo havendo duas associações distintas, isso nunca foi uma barreira para a troca de ideias e para muita diversão.»

O último dia de encontro ficou marcado pela apresentação das peças sobre as lendas de Portugal interpretadas por cada tribo. Após as peças seguiu-se um workshop com o tema “Expectativas vs Realidade” com a Secretária Internacional do CNE, Filipa Aroso, e ainda o Comissário Internacional da AEP, José Pamplona, que relataram algumas experiências que viveram em edições anteriores do Moot.

Pedro Nogueira conta-nos que os participantes estiveram «genuinamente comprometidos e curiosos. Trouxeram perguntas, ideias, expectativas e uma vontade enorme de se envolver. Há um sentimento claro de orgulho por representar Portugal, ainda mais forte por sabermos que vamos receber escuteiros de todo o mundo no nosso próprio país. Nota-se uma maturidade escutista muito bonita, uma abertura ao outro e uma prontidão para servir e aprender. Desde os IST’s aos participantes, todos estão com muita vontade de participar e sentir que esta atividade será marcante para todos.» A CMT do Contingente acredita «no potencial transformador desta participação. O facto de o MOOT ser em Portugal é uma oportunidade única para mostrarmos a força do escutismo português, a hospitalidade que nos caracteriza e a qualidade dos nossos jovens… Queremos que o contingente português seja um exemplo de participação ativa, entrega e alegria.»

Assim se passaram 3 dias para preparar a participação de Portugal ao Moot 2025.