Depois de dar os parabéns à Região de Coimbra pelos 85 anos de trabalho na formação de crianças e jovens, D. Virgílio relembrou o desafio lançado por Bento XVI para este ano pastoral, o de viver em pleno o Ano da Fé.
“O Escutismo Católico Português tem que ter esta marca bem visível não só na definição e no letreiro, mas também quando se trata de fazer a educação das crianças, dos adolescentes ou dos jovens. Isto tem que estar bem presente na mente dos dirigentes, mas também na mente de todos os escuteiros. Não é uma obrigação ser-se católico, tem que ser encarado nesta atitude de liberdade e voluntariado que marca, de facto a vida do escuteiro”, realçou D. Virgílio.
“As pessoas permanecem livremente no movimento, e isso tem um valor imenso. Por um lado traz um conjunto de possibilidades e potencialidades à atividade escutista que não podem ser descuidadas, porque há sem dúvida uma apetência grande das crianças, dos adolescentes e dos jovens para esta atividade. Por outro acarreta uma responsabilidade imensa, que está nas mãos de todos os que de alguma forma são dirigentes do escutismo, porque têm que ter a capacidade, bom senso e sabedoria de aproveitar da melhor forma isto que é um conjunto de potencialidades e possibilidades que nascem quase naturalmente dentro da sociedade”, terminou o Bispo de Coimbra, deixando o desafio aos dirigentes do CNE.
Texto de: Rita Penela. Fotografia de: João Matos.