A aventura do nosso grupo de exploradores decorreu na Ilha da Berlenga.
A aventura, porém, começou bem antes, no início do ano escutista em outubro de 2016. A escolha da mesma foi feita em Conselho de Expedição: Descobrir um pequeno paraíso: A Berlenga”.
Na fase do enriquecimento conhecemos a biodiversidade do Arquipélago, em especial algumas espécies-alvo do Life Berlengas a Arméria-das-Berlengas, a Cagarra, o Airo e a Galheta.
Esta última, uma espécie de corvo-marinho que nidifica nas Berlengas, foi a nossa escolha para símbolo da aventura e também da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) para a Ave do Ano 2017. Participámos no concurso promovido pelo CNE e pela SPEA com um vídeo sobre a Galheta, tendo obtido a respetiva insígnia.
Ao longo do ano escutista fomos percebendo as dificuldades da preparação, em especial o custo da aventura. Para tal, fizemos angariações de fundos: cantamos as janeiras, vendemos bolos e organizamos o Jantar da Berlenga.
No sábado saímos de São Pedro de Castelões em direção a Peniche. Depois da viagem de barco até à Ilha, um pouco atribulada devido à agitação do mar, montamos o campo. À tarde conhecemos o Bairro dos Pescadores, o Forte de São João Batista e as grutas, e ainda demos um mergulho na Praia do Carreiro do Mosteiro. O dia terminou com o Fogo de Conselho.
No dia seguinte, em que se celebrou o 36º aniversário da Reserva Natural, removemos o chorão, uma espécie invasora, e fizemos um peddy-paper pela ilha, organizado pela SPEA.
A meio da tarde saímos da Berlenga gratos pela oportunidade de conhecer um território tão singular. O nosso grande prémio surgiu quando avistámos uma dúzia de Galhetas que nos acenavam a partir da Nau dos Corvos, junto ao Farol do Cabo Carvoeiro.
Texto de:Expedição 592. Fotografia de: Agrupamento 592.