Dia de S. Valentim: Temos Pares Perfeitos no Escutismo!

Por vezes, o S. Valentim também está ao serviço em campo. Hoje, Dia dos Namorados, a Flor de Lis traz-te três histórias de amor que partiram do Escutismo para a vida!

Conhecemos bem as fortes amizades que nascem e perduram a partir do nosso Movimento, mas o Escutismo é também o ponto de encontro de muitas histórias de amor que resistem ao tempo. Neste Dia dos Namorados, celebramos casais que construíram uma relação no Escutismo e criaram uma vida juntos.

 

Tozé e Ana

Tozé, hoje Chefe de Núcleo da Cidade do Porto, e Ana, Representante Suplente ao CNR da Região do Porto, conheceram-se em 1992, durante o XVIII ACANAC na Praia do Palheirão. Embora ambos tenham entrado cedo no Escutismo, foi já como Caminheiros que os seus caminhos se cruzaram.

A história começou logo no primeiro dia do acampamento, quando Ana e as caminheiras do seu agrupamento prepararam cuidadosamente um terreno para montar a tenda. Ausentaram-se por breves instantes e, quando voltaram, descobriram que os caminheiros do Agr. 10 Cedofeita, o agrupamento de Tozé, já tinham montado as suas tendas nesse espaço. «E como podem adivinhar quando as caminheiras do Agr. 174 chegaram foi cá um forrobodó», contou o casal à Flor de Lis. «E assim começou uma bela história de amor.»

Trinta anos depois, no ACANAC 2022, comemoraram esta data especial junto dos amigos que os acompanharam no ACANAC 1992, com direito a bolo. Do seu amor nasceu a Cláudia, que segue as pisadas dos pais no Agr. 10 Cedofeita. O Escutismo, para eles, é uma fonte de equilíbrio e humor, ajudando-os a enfrentar desafios com uma visão sempre positiva.

 

Ana e Anthony

Anthony e Ana conheceram-se de uma forma inusitada: através do canal #escuteiros no mIRC, durante o JOTA-JOTI de 2005. O Tony, escuteiro na Marinha Grande, começou a usar o canal depois de organizar a base nacional da atividade: «[O Tony] conheceu pessoalmente alguns escuteiros que frequentavam o canal durante todo o ano, e acabou por começar a frequentar também». A Ana, escuteira em Sendim, Miranda do Douro, juntou-se à conversa pouco antes da atividade e, nos meses seguintes, aprofundaram a amizade falando diariamente através do canal.

O primeiro encontro aconteceu em Coimbra e, algum tempo depois, iniciaram o namoro. A memória escutista mais marcante do casal foi fazerem juntos a promessa de Dirigente: «Quando começámos a viver juntos, a Ana mudou-se para o agrupamento do Tony, e acabámos por fazer toda a formação e a promessa juntos. Nessa altura estávamos também a preparar o nosso casamento, e foi uma altura em que todas estas vivências acabaram por ser emocionalmente marcantes.»

Hoje, além de uma coleção de experiências inesquecíveis, partilham uma missão comum no Escutismo e a alegria de terem formado uma família: agora são três!

 

Carla e Helder

Carla e Helder não se conheceram nos escuteiros. Corria o ano de 1996 quando os seus caminhos cruzaram no remo, desporto que ambos praticavam. Na altura, Helder ainda não era escuteiro, mas interessou-se pela dinâmica do agrupamento de Carla e decidiu ingressar no Clã. Não foi uma transição simples, mas, após uma conversa com o Assistente Regional, conseguiu juntar-se ao agrupamento, com a condição de se inscrever na catequese. 

Desde então, as suas vidas foram marcadas por muitas atividades e desafios, dos quais o casal destaca a integração de Helder no Clã: «Foi admitido no início de dezembro, passados alguns dias já estava a acampar e a dormir ao relento e, na Festa de Natal, calhou ser escolhido para cantar um solo à frente do Agrupamento e dos pais, vestido de duende! E uma serenata, cantada em S. Jacinto, durante um período de serviço ao campo… Falhou a letra a meio, mas os outros ajudaram!» As grandes atividades de Clã nos Picos da Europa e nos Pirenéus, bem como o FESCUT, fazem parte das suas melhores recordações.

Para este casal, o Escutismo não é apenas um passatempo, mas um modo de vida. Hoje, a família de cinco mantém viva a paixão pelo Movimento: os três filhos seguem o caminho dos pais, como Lobito, Explorador e Pioneiro. Carla sublinha que, sendo filha de Dirigentes, «nem sempre era fácil conviver com o facto da exigência começar em casa mas, olhando em retrospetiva, não desejaria outra educação, nem crescer de outra forma».

Texto: Catarina Valada.

Fotos: Tozé e Ana, Ana e Anthony, Carla e Helder.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *


O período de verificação do reCAPTCHA expirou. Por favor recarregue a página.

Website protegido por reCAPTCHA. Aplica-se a Política de Privacidade e os Termos de Serviço da Google.
Flor de Lis
Visão geral de privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer-lhe a melhor experiência possível. As informações das cookies são armazenadas no seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você volta ao nosso site e ajudar a nossa equipa a entender quais as seções do site você considera mais interessantes e úteis.

Mais informações sobre nossa Política de Privacidade