São desafiados a Abraçar o Futuro, partindo daquilo que o Mestre Maior nos deixou para cuidar, aprendendo o que poderão fazer para torná-lo melhor.
Esta 3.ª feira decidimos acompanhar as atividades da 1.ªSecção na vila de Idanha-a-Nova. O primeiro campo a experienciar tudo o que a organização tinha preparado para eles foi o da Água e por Idanha-a-Nova existiam quatro atividades distintas: a caça ao tesouro, a área de jogos tradicionais, o teatro de marionetas e visita ao Centro Cultural Raiano e uma visita às Piscinas Municipais para se poderem refrescar.
A caça ao tesouro tinha o objetivo de sensibilizar os lobitos para as questões da preservação da Casa Comum. “A terra é o nosso espaço, temos que a preservar e viver em simbiose. Podem existir vários tesouros escondidos por este mundo, mas não precisamos de estragar nada para os descobrir.” explica-nos Pedro Pereira, coordenador do campo Água.
Os jogos tradicionais proporcionaram aos mais pequenos um momento de diversão e descoberta de novos jogos. Margarida Ferreira, do Agrupamento 1 – Sé – Braga, diz-nos “nunca tinha jogado à corrida de pneus” e ainda “o meu jogo preferido é saltar à corda”, o que a deixou muito contente pois conseguiu fazê-lo nesta parte da atividade. Para terminar e com um sorriso no rosto sublinha que os jogos “foram fixes”.
O espetáculo transmitia uma mensagem de preocupação com o planeta. Incêndios, poluição, degelo e desflorestação foram temas tratados nesta peça que motivava os lobitos a proteger o meio ambiente, a reciclar e a reutilizar. Neste sentido, as marionetas utilizadas eram material de campo perdido ou danificado. Uma tenda, uma peúga, alguidares, copos de plástico e mochilas foram algumas das peças que se tornaram personagens durante a atuação.
A mensagem foi transmitida e é-nos confirmada pelo João Bastos do agrupamento 221 – Anadia. “Aprendi que temos de cuidar do planeta, pois está muito mal e temos de cuidar bem dele”, acrescentando que “devemos usar veículos que não façam muito fumo e que sejam mais práticos para o meio ambiente, como bicicletas e skates”. Já a lobita Leonor Esteves, do Agrupamento 461 – Feijó, garantiu-nos que “cada vez que vir algum pedaço de lixo no chão, vou pôr no ecoponto”.
Neste dia sentimos que estava presente em todos os lobitos a vontade de se tornarem Eco-Heróis e que a pouco e pouco o objetivo será cumprido.
Texto de: Ana Marcelo. Fotografia de: Joana Moreira.