CNE participa no The Academy 2024 em Cracóvia
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O Clã II, do Agrupamento 255, Damaia, da região de Lisboa partiu à aventura e foi viver o sonho onde tudo começou, destino Brownsea.
Há muito que Brownsea era o sonho… O sonho de qualquer escuteiro que viva o Escutismo como nós, Clã II, do 255- Damaia, o vivemos!
No 23 de agosto, lá estávamos, de mochilas às costas prontos para embarcar na aventura e regressar às origens, tal como há muito ambicionávamos. Partimos de Lisboa com destino a Gatwick onde nos esperava a carrinha que nos acompanhou ao longo desta caminhada. Conduzir à direita não foi fácil, mas a força de vontade era maior e em pouco mais de três horas, metemo-nos em Poole, ainda sem local de pernoita, para no dia seguinte partir em direção à ilha mágica. Dormimos numa sede de escuteiros, que por mero acaso encontrámos e foram a nossa maior sorte nesse dia! Assim foi, com alguns percalços pelo meio, no dia 24 estávamos a viver o sonho.
Chegámos a Brownsea logo de manhã, fizemos o check-in e a partir daí tudo estava por viver. A aventura tinha acabado de começar, com lugar especial ao pé da bandeira de Inglaterra, representativa de toda a mística que estaríamos prestes a vivenciar. O objetivo era reviver num dia apenas, o que os vinte rapazes tinham vivido em sete. Não foi preciso muito para sentir a adrenalina daquilo que era o regresso às origens… Com chuva torrencial pelo meio, inúmeras tentativas fracassadas de manter uma tenda rasgada, seca, e passaportes ensopados à mistura, pegamos nos mapas e iniciámos o “Primeiro Acampamento”.
Dia um, Preliminares – como o nome indica, era altura de distribuir tarefas, dividir equipas e preparar tudo para “os dias seguintes”. Tarefa rápida e, por isso, depressa passámos para o segundo dia, Técnica de Campo- a caminhada pela ilha tinha iniciado e dirigimo-nos para Brownsea Castel, onde, jogámos com a nossa resistência física e estratégia. Dia três, Cavalheirismo- era altura de ter presente em nós, aquilo a que nos dispomos ao fazer a promessa: cumprir e ter sempre presente em nós a Lei do Escuta. Fomos em direção a St. Mary ‘s Church, local onde refletimos sobre a boa ação e o sentimento de dever cumprido. Mas a reflexão ainda estava para começar, ao quarto dia, fomos em busca das maravilhas da ilha e através do foco e da observação, partimos numa viagem de contacto com a natureza.
Corremos todos os observatórios da ilha e fizemos uma retrospetiva daquilo que era o nosso ser e cada um de nós enquanto caminheiros do CNE. No dia cinco,à semelhança do anterior, já ao entardecer, aderimos ao Bushcraft, a arte de viver em harmonia com a natureza, e foi talvez um dos momentos mais épicos da nossa viagem: o pôr do sol na ilha! Foi inexplicável todo o equilíbrio entre nós e o momento… apenas vivemos o momento e foi libertador! Ao aproximar-se o final, embarcamos no sexto dia, aquele com maior significado, aquele em que demos princípio à partida de uma das nossas caminheiras. Foi um momento intenso e de grande partilha. Um momento em que gozamos o melhor que o Clã nos dá: a capacidade de reconhecer o crescimento de cada um ao longo da vida escutista. E por último, mas não menos importante, o dia sete, aquele em que nos confrontamos com o “FIM”. Acabámos da melhor forma, com um momento de oração em volta da pedra comemorativa do primeiro acampamento e deixamos a magia acontecer.
Passaram-se sete dias. Sete dias em que vivemos um pouco daquilo que B-P nos deixou. Aquilo a que chamamos ESCUTISMO. Brownsea aflorou o nosso lado mais humano. Parte de nós ainda não acredita que isto aconteceu mesmo… Que depois de todo o esforço e dias difíceis, conseguimos fazer o que nos parecia impossível ao início. Provou-nos que B-P conseguiu algo grande, e que acreditando naquilo a que nos propomos chegamos longe… e que longe! Criámos memórias e de certo não seremos os mesmos. Fizemos história, mudámos a forma de ver e viver o Escutismo, e daqui para a frente será sempre a crescer e fazer mais pela missão que nos foi deixada por B-P!
Brownsea não se vive, sente-se! Fomos Um, no sonho do regresso às origens, somos Um, no sonho de caminhar!
Texto e fotos: Clã II, Agr. 255 Damaia.
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