A investigação científica em Portugal ganhou 6,3 milhões de euros, dos quais 1,6 milhões de euros foram atribuídos pela primeira vez na área da História.

Ontem foram anunciadas pelo Conselho Europeu de Investigação as três áreas que ganharam bolsas: as neurociências, a história e a engenharia de novos materiais. A investigação científica em Portugal ganhou 6,3 milhões de euros para os próximos cinco anos.

Maria de Lurdes Rosa, professora e investigadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa ganhou 1,6 milhões de euros, uma bolsa de consolidação entregue pela primeira vez na área de História. A investigadora propõe aprofundar a investigação sobre os morgados, figura que se constituiu como um dos pilares da propriedade e da autoridade na sociedade portuguesa pré-moderna (anterior à Revolução Francesa), incluindo nos Açores e Madeira, em Cabo Verde e no Brasil, mas também noutros países do Sul do Europa, como Espanha, França e Itália.

Em declarações ao Diário de Notícias a investigadora adianta que a verba atribuída vai “permitir contratar cinco doutorados para fazer investigação e quatros mestres que vão fazer o levantamento dos arquivos públicos e privados em Portugal, incluindo nos Açores e Madeira, sobre os morgados e capelas fundados entre os séculos XIV e XVII”.

Maria de Lurdes Rosa foi escuteira no agrupamento 338, de São Mamede, da região de Lisboa.

Texto de: Susana Micaela Santos. Fotografia de: DR.

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