Autoproclamado Estado Islâmico proibiu qualquer manifestação dos escuteiros durante o tempo de domínio.

Retomar um dia a dia normal depois de vários meses sob a influência do autoproclamado Estado Islâmico (EI) pode parecer uma missão quase impossível, mas a ajuda vem de uma fonte improvável na cidade libanesa de Derna.

Era uma fortaleza para o EI desde outubro do ano passado, até que os habitantes de Derna derrubaram os militares aproximadamente há duas semanas, com a ajuda de uma milícia rival, a Brigada dos Mártires Abu Saleem.

Com a queda do EI na cidade o movimento escutista ressurgiu, com os caraterísticos uniformes beges e o lema “Sempre Alerta!”.
Desde 1950 que o movimento escutista está presente na Líbia e, desde então, sobreviveu a várias pressões e ao domínio colonial.

Em conversa com o jornal “The Times”, um chefe escuteiro, que preferiu manter o anonimato, afirmou que desde que o EI saiu do território os escuteiros se encarregaram das tarefas de limpeza mais difíceis, incluindo a limpeza das praças anteriormente utilizadas para execuções públicas.
“O EI invadiu o nosso espaço há oito meses, tomaram a nossa sede e ameaçaram-nos se fizéssemos as nossas atividades”, afirmou.

“Durante oito meses não nos atrevemos a fazer nada, mas desde que a revolta começou os escuteiros voltaram e estamos a ajudar a governar a cidade”, terminou.

Fonte: The Independent

Tradução de: Rita Penela. Fotografia de: The Independent.

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